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12/12/2009 - 14h12

Sarney diz que decisão contra jornal não deve ser discutida

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse ontem (11) que não deve ser discutida a decisão do STF que manteve a censura sobre o jornal "O Estado de S. Paulo".

Na quinta-feira (10), a corte rejeitou o pedido do jornal de publicar informações sobre investigações da Polícia Federal sobre Fernando Sarney, filho do senador.

"Decisão do Supremo a gente deve sempre respeitar (...) O país entregou ao Supremo o papel de guardião da Constituição. E, pela Constituição, os ministros do STF têm a delegação do povo brasileiro para interpretar a lei", disse Sarney.

De volta ao trabalho após dez dias de licença, Sarney foi questionado sobre a crise que se abateu sobre Senado neste ano, envolvendo-o diretamente.

"Tivemos um ano de muitos problemas, mas atravessamos os problemas e conseguimos chegar ao fim do ano com a vida do Senado normalizada."

Ele afirmou ainda que a reforma administrativa da Casa, anunciada em julho, ficará para o início do ano que vem.

"O meu desejo era votar a matéria neste ano. Infelizmente, tive que sair durante mais de dez dias e não sei se, no prazo desta [próxima] semana, nós teremos condições de votar."
Sarney ainda disse que, no ano que vem, irá priorizar a votação de uma nova reforma política. Afirmou que já convidou especialistas para formar uma comissão para formular propostas para novas mudanças nas regras eleitorais.

O presidente do Senado defendeu "uma lei consolidada, em vez de fazermos instruções e leis periódicas e circunstanciais a esse respeito".

 

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