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11/01/2005
-
17h50
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Uma equipe da Aeronáutica está desde a semana passada em Toulouse, na França, realizando as últimas verificações no AeroLula, o Airbus Corporate Jetliner, batizado oficialmente de "Santos Dumont". A aeronave vai substituir o Boeing 707, apelidado de Sucatão, que é usado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em suas viagens internacionais.
Essa equipe --enviada na quarta-feira da semana passada-- está finalizando o processo de recebimento da aeronave.
O anúncio deveria ter ocorrido nesta segunda-feira, mas de acordo com o Comando da Aeronáutica, a comissão enviada para receber o aparelho ainda não informou quando ele chegará ao país.
Segundo a Aeronáutica, a apresentação para a imprensa será no mesmo dia em que a aeronave chegar ao Brasil --o que depende do final dos testes.
Testes
Esse processo, segundo a Aeronáutica, é muito mais do que uma vistoria do aparelho. Os técnicos estão lá para testar o AeroLula e verificar se todos os sistemas e equipamentos estão funcionando de acordo com o pedido de encomenda.
Afinal, o novo avião presidencial vai sair por US$ 57,7 milhões. Desse total, US$ 46,7 milhões foram pagos no ano passado. A última parcela, de US$ 10 milhões, será paga com a entrega do avião.
A Aeronáutica não confirma a data de chegada do novo avião presidencial ao país. Oficialmente, a informação é que o processo de recebimento da aeronave pode durar até duas semanas. Mas a expectativa é que o AeroLula chegue ao Brasil até sexta-feira.
Ao justificar a compra, o governo disse que o Sucatão --fabricado em 1958-- está obsoleto e traz constrangimentos e problemas logísticos a Lula. O Boeing 707 precisa de mais escalas. Já o Airbus poderá fazer, direto, rotas como Brasília-Paris (8.716 km).
A primeira viagem do AeroLula deverá ser para Tabatinga (AM), no dia 19, ocasião em que o presidente participa do relançamento do Projeto Rondon.
A TAM será a responsável pela manutenção da aeronave pelos próximos cinco anos, em um contrato de R$ 15,4 milhões.
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da Folha Online
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Uma equipe da Aeronáutica está desde a semana passada em Toulouse, na França, realizando as últimas verificações no AeroLula, o Airbus Corporate Jetliner, batizado oficialmente de "Santos Dumont". A aeronave vai substituir o Boeing 707, apelidado de Sucatão, que é usado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em suas viagens internacionais.
Essa equipe --enviada na quarta-feira da semana passada-- está finalizando o processo de recebimento da aeronave.
O anúncio deveria ter ocorrido nesta segunda-feira, mas de acordo com o Comando da Aeronáutica, a comissão enviada para receber o aparelho ainda não informou quando ele chegará ao país.
Segundo a Aeronáutica, a apresentação para a imprensa será no mesmo dia em que a aeronave chegar ao Brasil --o que depende do final dos testes.
Testes
Esse processo, segundo a Aeronáutica, é muito mais do que uma vistoria do aparelho. Os técnicos estão lá para testar o AeroLula e verificar se todos os sistemas e equipamentos estão funcionando de acordo com o pedido de encomenda.
Afinal, o novo avião presidencial vai sair por US$ 57,7 milhões. Desse total, US$ 46,7 milhões foram pagos no ano passado. A última parcela, de US$ 10 milhões, será paga com a entrega do avião.
A Aeronáutica não confirma a data de chegada do novo avião presidencial ao país. Oficialmente, a informação é que o processo de recebimento da aeronave pode durar até duas semanas. Mas a expectativa é que o AeroLula chegue ao Brasil até sexta-feira.
Ao justificar a compra, o governo disse que o Sucatão --fabricado em 1958-- está obsoleto e traz constrangimentos e problemas logísticos a Lula. O Boeing 707 precisa de mais escalas. Já o Airbus poderá fazer, direto, rotas como Brasília-Paris (8.716 km).
A primeira viagem do AeroLula deverá ser para Tabatinga (AM), no dia 19, ocasião em que o presidente participa do relançamento do Projeto Rondon.
A TAM será a responsável pela manutenção da aeronave pelos próximos cinco anos, em um contrato de R$ 15,4 milhões.
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