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14/02/2005
-
13h51
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional do PT, José Genoino, afirmou há pouco que vai esperar a desistência de Virgílio Guimarães (PT - MG) da disputa pela presidência da Câmara dos Deputados até as 16h, horário previsto para o início da votação. "Estou trabalhando para que ele desista da candidatura até a hora da eleição. Eu acho que é melhor para ele e melhor para o PT", disse.
A insistência do congressista mineiro em disputar o cargo à revelia da direção do PT, cujo candidato oficial é o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT - SP), pode levar o partido a punir formalmente o deputado. "Ele está trilhando um distanciamento do PT. Ele tem a chance de fazer um grande gesto de retirar sua candidatura, caso contrário, vai ampliar seu distanciamento da bancada", argumenta Genoino.
Em resposta, Virgílio Guimarães reafirmou que não vai desistir da candidatura. "Lá em Minas, a gente fala que quando uma pessoa não tem o que dizer muda de assunto. Como não querem discutir a pauta da Câmara comigo, falam da minha desistência."
Guerra e paz
O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT - SP), disse que não haverá guerra na Casa durante a votação. No lançamento de quatro publicações pela editora da Câmara, última cerimônia do tipo da qual participa como presidente, João Paulo diz que 'todo mundo sairá satisfeito". "Muita gente espera que seja um dia ruim para a Câmara. Não será. Esperam que seja um dia de guerra. Não será", revelou.
O líder do governo na Câmara, Professor Luizinho (PT - SP), disse esperar o apoio do PSDB para garantir a eleição de Greenhalgh. "Eu acho que PSDB vai decidir por apoiar a tradição", afirmou, lembrando que a maior bancada da Câmara --o PT --tem a preferência na indicação do novo presidente.
O PT tentou hoje pela manhã garantir os votos da bancada ruralista. Greenhalgh encontrou-se com os deputados e foi sabatinado sobre sua opinião a respeito das invasões de terra. "Falei que defendo a reforma agrária dentro da lei e da ordem", relatou. "Acho que me saí bem", avaliou.
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O presidente nacional do PT, José Genoino, afirmou há pouco que vai esperar a desistência de Virgílio Guimarães (PT - MG) da disputa pela presidência da Câmara dos Deputados até as 16h, horário previsto para o início da votação. "Estou trabalhando para que ele desista da candidatura até a hora da eleição. Eu acho que é melhor para ele e melhor para o PT", disse.
A insistência do congressista mineiro em disputar o cargo à revelia da direção do PT, cujo candidato oficial é o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT - SP), pode levar o partido a punir formalmente o deputado. "Ele está trilhando um distanciamento do PT. Ele tem a chance de fazer um grande gesto de retirar sua candidatura, caso contrário, vai ampliar seu distanciamento da bancada", argumenta Genoino.
Em resposta, Virgílio Guimarães reafirmou que não vai desistir da candidatura. "Lá em Minas, a gente fala que quando uma pessoa não tem o que dizer muda de assunto. Como não querem discutir a pauta da Câmara comigo, falam da minha desistência."
Guerra e paz
O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT - SP), disse que não haverá guerra na Casa durante a votação. No lançamento de quatro publicações pela editora da Câmara, última cerimônia do tipo da qual participa como presidente, João Paulo diz que 'todo mundo sairá satisfeito". "Muita gente espera que seja um dia ruim para a Câmara. Não será. Esperam que seja um dia de guerra. Não será", revelou.
O líder do governo na Câmara, Professor Luizinho (PT - SP), disse esperar o apoio do PSDB para garantir a eleição de Greenhalgh. "Eu acho que PSDB vai decidir por apoiar a tradição", afirmou, lembrando que a maior bancada da Câmara --o PT --tem a preferência na indicação do novo presidente.
O PT tentou hoje pela manhã garantir os votos da bancada ruralista. Greenhalgh encontrou-se com os deputados e foi sabatinado sobre sua opinião a respeito das invasões de terra. "Falei que defendo a reforma agrária dentro da lei e da ordem", relatou. "Acho que me saí bem", avaliou.
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