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15/02/2005
-
13h41
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, afirmou hoje que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a eleição de Severino Cavalcanti (PP-PE) para a presidência da Casa. "O presidente acha que a tradição democrática e a democracia foram preservadas", afirmou.
Rebelo recusou a tese de que houve traição da base aliada na eleição da presidência da Câmara dos Deputados e atribuiu a derrota governista à existência de três candidatos de partidos que apóiam o governo --os petistas Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG) e Severino Cavalcanti.
"Não creio que a expressão traição deva ser usada numa eleição livre e democrática", afirmou. "Creio que a distribuição dos votos nessas três candidaturas também explica o resultado", acrescentou.
Rebelo tentou minimizar as possíveis dificuldades que o governo pode enfrentar com a eleição de um candidato --Severino Cavalcanti --que não tinha o apoio do governo.
"Na vida política, não existe caminho mais fácil. Existe caminho possível", argumentou. E completou com uma frase do poeta russo Vladimir Maiakovski, numa poesia dedicada ao suicídio de outro poeta russo Sierguei Iessienin: "Morrer é fácil. Difícil é a vida e seu ofício."
Mesmo com o ministro se opondo à tese da traição, o deputado Paulo Bernardo (PT - PR) afirmou que vários deputados que se comprometeram a votar no candidato oficial descumpriram a promessa. "Trezentos e setenta deputados se prometeram, não, garantiram que votariam no Luiz Eduardo Greenhalgh. Com certeza houve uma traição muito grande", avaliou.
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O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, afirmou hoje que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a eleição de Severino Cavalcanti (PP-PE) para a presidência da Casa. "O presidente acha que a tradição democrática e a democracia foram preservadas", afirmou.
Rebelo recusou a tese de que houve traição da base aliada na eleição da presidência da Câmara dos Deputados e atribuiu a derrota governista à existência de três candidatos de partidos que apóiam o governo --os petistas Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG) e Severino Cavalcanti.
"Não creio que a expressão traição deva ser usada numa eleição livre e democrática", afirmou. "Creio que a distribuição dos votos nessas três candidaturas também explica o resultado", acrescentou.
Rebelo tentou minimizar as possíveis dificuldades que o governo pode enfrentar com a eleição de um candidato --Severino Cavalcanti --que não tinha o apoio do governo.
"Na vida política, não existe caminho mais fácil. Existe caminho possível", argumentou. E completou com uma frase do poeta russo Vladimir Maiakovski, numa poesia dedicada ao suicídio de outro poeta russo Sierguei Iessienin: "Morrer é fácil. Difícil é a vida e seu ofício."
Mesmo com o ministro se opondo à tese da traição, o deputado Paulo Bernardo (PT - PR) afirmou que vários deputados que se comprometeram a votar no candidato oficial descumpriram a promessa. "Trezentos e setenta deputados se prometeram, não, garantiram que votariam no Luiz Eduardo Greenhalgh. Com certeza houve uma traição muito grande", avaliou.
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