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15/02/2005
-
16h04
da Folha Online
O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), disse hoje que a derrota do candidato oficial do PT à presidência da Câmara, Luiz Eduardo Greenhalgh, pode resultar na desarticulação da base governista.
"O governo federal entrou com muita força nesta disputa, colocando grande pressão sobre alguns parlamentares, e a derrota pode causar desarticulação da base aliada, com repercussões que poderão se fazer sentir por algum tempo", afirmou.
Na madrugada de hoje, o candidato independente Severino Cavalcanti (PP-PE) foi eleito com 300 votos dos 498 deputados presentes. Greenhalgh teve 195 votos --menos que os 207 obtidos no primeiro turno, três horas antes. Houve ainda um voto em branco e dois nulos.
Para o governador gaúcho, a Câmara passará por mudanças após esta decisão. "O princípio da proporcionalidade foi colocado por terra e, dessa forma, um novo contorno se estrutura para as próximas eleições à presidência, com embates ainda maiores entre as diferentes bancadas que constituem a Câmara dos Deputados."
No entanto, de acordo com ele, a falta de petistas na nova Mesa Diretora da Câmara não prejudicará o andamento dos projetos do Executivo.
"Não acredito que, por não haver representantes do partido do presidente na Mesa Diretora, haverá grande prejuízo na votação dos projetos. O que esta votação sinaliza é a desarrumação da base de sustentação do governo, que terá de ser recomposta."
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Rigotto diz que derrota do PT pode desarticular base governista
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O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), disse hoje que a derrota do candidato oficial do PT à presidência da Câmara, Luiz Eduardo Greenhalgh, pode resultar na desarticulação da base governista.
"O governo federal entrou com muita força nesta disputa, colocando grande pressão sobre alguns parlamentares, e a derrota pode causar desarticulação da base aliada, com repercussões que poderão se fazer sentir por algum tempo", afirmou.
Na madrugada de hoje, o candidato independente Severino Cavalcanti (PP-PE) foi eleito com 300 votos dos 498 deputados presentes. Greenhalgh teve 195 votos --menos que os 207 obtidos no primeiro turno, três horas antes. Houve ainda um voto em branco e dois nulos.
Para o governador gaúcho, a Câmara passará por mudanças após esta decisão. "O princípio da proporcionalidade foi colocado por terra e, dessa forma, um novo contorno se estrutura para as próximas eleições à presidência, com embates ainda maiores entre as diferentes bancadas que constituem a Câmara dos Deputados."
No entanto, de acordo com ele, a falta de petistas na nova Mesa Diretora da Câmara não prejudicará o andamento dos projetos do Executivo.
"Não acredito que, por não haver representantes do partido do presidente na Mesa Diretora, haverá grande prejuízo na votação dos projetos. O que esta votação sinaliza é a desarrumação da base de sustentação do governo, que terá de ser recomposta."
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