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17/02/2005
-
16h58
VERA MAGALHÃES
da Folha de S. Paulo, em Brasília
Na volta ao batente, após ser derrotado nas eleições para a presidência da Câmara, o ex-candidato dissidente, Virgílio Guimarães (PT-MG), evitou a reunião da bancada do PT, mas voltou ao estilo bonachão de antes.
Em entrevista por telefone à Folha, ontem, Virgílio repetiu que não há crime que justifique qualquer tipo de punição por parte do PT e rebate os que lhe imputam a culpa pela derrota do governo e de seu partido na Casa.
Folha - Como o sr. vê a vitória de Severino Cavalcanti na Câmara?
Virgílio Guimarães - Era um resultado esperado. Havia uma avaliação equivocada do governo e do PT de que era preciso me tirar do segundo turno porque seria mais fácil ganhar do Severino. Então, o governo trabalhou para tirar votos meus. O método que o PT adotou foi muito agressivo com os partidos da base aliada. As pesquisas já mostravam que Greenhalgh perderia, qualquer que fosse o adversário no segundo turno das eleições.
Folha - O sr. foi traído também pelos que lhe prometeram apoio?
Guimarães - É indevido forçar as pessoas a prometerem apoio. É o mesmo que perguntar a alguém: "Você me acha bonito?" Todos serão obrigados a dizer que sim.
Folha - O que o sr. responde aos que o responsabilizam pela derrota do PT e do governo?
Guimarães - Não fui responsável. Acho que fiz um bem ao parlamento e à sociedade, contribuímos muito para tornar o processo de escolha mais transparente.
Folha - O PT ficou fora da Mesa...
Guimarães - Isso se deveu a um cochilo do PT. Quando perdeu a presidência, o partido teria direito de pleitear a segunda escolha.
Folha - O sr. acha que será punido pelo PT?
Guimarães - Não há razão para haver punições. Confio na justiça do meu partido, que saberá ver que eu não afrontei nenhuma determinação partidária.
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Virgílio diz que não é responsável por derrota
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da Folha de S. Paulo, em Brasília
Na volta ao batente, após ser derrotado nas eleições para a presidência da Câmara, o ex-candidato dissidente, Virgílio Guimarães (PT-MG), evitou a reunião da bancada do PT, mas voltou ao estilo bonachão de antes.
Em entrevista por telefone à Folha, ontem, Virgílio repetiu que não há crime que justifique qualquer tipo de punição por parte do PT e rebate os que lhe imputam a culpa pela derrota do governo e de seu partido na Casa.
Folha - Como o sr. vê a vitória de Severino Cavalcanti na Câmara?
Virgílio Guimarães - Era um resultado esperado. Havia uma avaliação equivocada do governo e do PT de que era preciso me tirar do segundo turno porque seria mais fácil ganhar do Severino. Então, o governo trabalhou para tirar votos meus. O método que o PT adotou foi muito agressivo com os partidos da base aliada. As pesquisas já mostravam que Greenhalgh perderia, qualquer que fosse o adversário no segundo turno das eleições.
Folha - O sr. foi traído também pelos que lhe prometeram apoio?
Guimarães - É indevido forçar as pessoas a prometerem apoio. É o mesmo que perguntar a alguém: "Você me acha bonito?" Todos serão obrigados a dizer que sim.
Folha - O que o sr. responde aos que o responsabilizam pela derrota do PT e do governo?
Guimarães - Não fui responsável. Acho que fiz um bem ao parlamento e à sociedade, contribuímos muito para tornar o processo de escolha mais transparente.
Folha - O PT ficou fora da Mesa...
Guimarães - Isso se deveu a um cochilo do PT. Quando perdeu a presidência, o partido teria direito de pleitear a segunda escolha.
Folha - O sr. acha que será punido pelo PT?
Guimarães - Não há razão para haver punições. Confio na justiça do meu partido, que saberá ver que eu não afrontei nenhuma determinação partidária.
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