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23/02/2005 - 11h44

Cúpula do PMDB tenta unificar partido

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

O novo líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), informou nesta quarta-feira que a cúpula do partido iniciou uma nova tentativa de apaziguar os integrantes da legenda. O primeiro objetivo é acabar com a disputa pela liderança do partido na Câmara.

Na noite de ontem estiveram reunidos o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), o líder Suassuna e o deputado Moreira Franco (RJ).

Renan Calheiros telefonou para o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, e para o governador do Paraná, Roberto Requião, segundo informou Suassuna. O líder do partido no Senado ligou para o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira. "Nós perguntamos ao Temer o que eles querem com essa briga, e ele nos devolveu a resposta. Não tem acordo sobre nada dentro do PMDB."

"Sou amigo do Garotinho, mas confesso que tem muita gente dentro do partido reclamando que ele só traz problemas. Temos que resolver isso. O Garotinho se mostrou aberto ao diálogo durante a conversa com o Renan. O Requião diz que sempre foi Lula e não sabe como foi parar nessa briga", disse o líder peemedebista no Senado.

De acordo com Suassuna, não há consenso sobre nada dentro do PMDB. "Eu argumentei com o Michel que essa é a maior burrice que o partido pode fazer. No momento em que o governo enfrenta uma crise, precisa de apoio, o PMDB fica com disputas internas."

Suassuna afirmou ainda que se ele fosse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não daria mais espaço para o PMDB no governo. "Para que dar força a um partido dividido, eu me perguntaria."

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