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21/03/2005
-
15h34
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Depois de o presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), criticar o anúncio de um acordo com o governo em relação ao texto da medida provisória 232, foi a vez do presidente do PMDB, Michel Temer, desautorizar o acerto. "O PMDB acha que a MP 232 só deve manter a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física", afirmou.
Em nota divulgada na sexta-feira, Bornhausen afirmou que presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE) não pode falar pelo partido. "O presidente Severino Cavalcanti não possui delegação do Congresso para fechar acordos com o governo sobre a MP 232, muito menos para falar em nome do PFL", diz um trecho da nota.
Em resposta, Severino chamou Bornhausen de "farsante". "Eu não negociei em nome do PFL e nem vou tirar as atribuições de ninguém. Ele precisa tomar conta do partido dele e das derrotas que tem sofrido", afirmou Severino.
Na semana passada, em almoço com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, Severino confirmou as alterações promovidas pelo relator da medida provisória, deputado Carlito Merss (PT-SC), e pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Entre as mudanças, estão, por exemplo, o aumento do limite de isenção para agricultores pessoas físicas recolherem imposto de renda na fonte -- de R$ 1.164 para R$ 11.640 --, e a garantia de que empresas que gastam mais de 20% de seu faturamento com folha de pessoal serão preservadas do aumento da base de cálculo da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) de 32% para 40%.
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da Folha Online, em Brasília
Depois de o presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), criticar o anúncio de um acordo com o governo em relação ao texto da medida provisória 232, foi a vez do presidente do PMDB, Michel Temer, desautorizar o acerto. "O PMDB acha que a MP 232 só deve manter a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física", afirmou.
Em nota divulgada na sexta-feira, Bornhausen afirmou que presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE) não pode falar pelo partido. "O presidente Severino Cavalcanti não possui delegação do Congresso para fechar acordos com o governo sobre a MP 232, muito menos para falar em nome do PFL", diz um trecho da nota.
Em resposta, Severino chamou Bornhausen de "farsante". "Eu não negociei em nome do PFL e nem vou tirar as atribuições de ninguém. Ele precisa tomar conta do partido dele e das derrotas que tem sofrido", afirmou Severino.
Na semana passada, em almoço com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, Severino confirmou as alterações promovidas pelo relator da medida provisória, deputado Carlito Merss (PT-SC), e pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Entre as mudanças, estão, por exemplo, o aumento do limite de isenção para agricultores pessoas físicas recolherem imposto de renda na fonte -- de R$ 1.164 para R$ 11.640 --, e a garantia de que empresas que gastam mais de 20% de seu faturamento com folha de pessoal serão preservadas do aumento da base de cálculo da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) de 32% para 40%.
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