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05/04/2005
-
19h20
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), quer ter o poder de recusar as medidas provisórias enviadas ao Congresso Nacional pelo Executivo. Severino encaminhou à Secretaria Geral da Mesa um ofício para saber se isso é permitido pelo regimento da Câmara.
No documento, Severino argumentou que o artigo 137 permite que a presidência da Casa "devolva ao autor, além de emendas formuladas de modo inconveniente ou que versem matéria estranha aos projetos a que se refiram, proposição que não estiver devidamente formalizada e em termos, ou que verse matéria alheia à competência da Câmara, evidentemente inconstitucional ou anti-regimental".
"Eu mandei estudar porque hoje temos oito medidas provisórias trancando a pauta. Da maneira como está, a Câmara não terá como trabalhar", reclamou Severino. "Fiz uma indagação para a assessoria para que me oriente. Isso tem de ser naturalmente dentro das normas", afirma.
Severino disse que algumas MPs enviadas pelo governo não são urgentes e atrapalham a pauta de votações da Câmara. Entre as oito medidas provisórias que obstruem as votações está a MP 232, que corrige a tabela do Imposto de Renda da pessoa física em 10%.
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Deputados devem adiar votação da MP 232
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Severino Cavalcanti
Severino quer ter poder para recusar MPs assinadas pelo presidente
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), quer ter o poder de recusar as medidas provisórias enviadas ao Congresso Nacional pelo Executivo. Severino encaminhou à Secretaria Geral da Mesa um ofício para saber se isso é permitido pelo regimento da Câmara.
No documento, Severino argumentou que o artigo 137 permite que a presidência da Casa "devolva ao autor, além de emendas formuladas de modo inconveniente ou que versem matéria estranha aos projetos a que se refiram, proposição que não estiver devidamente formalizada e em termos, ou que verse matéria alheia à competência da Câmara, evidentemente inconstitucional ou anti-regimental".
"Eu mandei estudar porque hoje temos oito medidas provisórias trancando a pauta. Da maneira como está, a Câmara não terá como trabalhar", reclamou Severino. "Fiz uma indagação para a assessoria para que me oriente. Isso tem de ser naturalmente dentro das normas", afirma.
Severino disse que algumas MPs enviadas pelo governo não são urgentes e atrapalham a pauta de votações da Câmara. Entre as oito medidas provisórias que obstruem as votações está a MP 232, que corrige a tabela do Imposto de Renda da pessoa física em 10%.
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