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21/01/2010 - 12h37

Após afastamento de distritais, aliados de Arruda tentam manter controle de comissões na Câmara

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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

Aliados do governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido) na Câmara Legislativa local vão tentar manter o controle das comissões que vão analisar os três processos de impeachment que tramitam na Casa contra ele apesar da ofensiva da Justiça contra os deputados distritais suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção.

Segundo o deputado Geraldo Naves (DEM), atual presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) --primeira instância que analisa os pedidos de afastamento-- uma nova eleição do comando da comissão deve ser convocada na segunda-feira. Naves disse ainda que vai se lançar novamente candidato à presidência.

"Vamos convocar uma nova reunião para tornar legal a CCJ. Não faz sentido interromper um trabalho que está em andamento. Nós temos que ter o direito à credibilidade. Estamos fazendo um trabalho com isenção. O trabalho já começou, não temos como parar", afirmou.

Uma nova eleição da CCJ precisa ocorrer porque uma decisão da Justiça do Distrito Federal afastou ontem oito deputados distritais suspeitos de participação no esquema de pagamento de propina das análises dos pedidos de impeachment contra Arruda.

Como na decisão o juiz Vinícius Santos Silva determina a "nulidade" de todo ato já praticado por estes deputados em relação aos processos, a formação da comissão é considerada viciada pela Justiça porque contou com a presença da deputada Eurides Britto (PMDB), que é acusada de envolvimento no esquema de propina e foi flagrada em um vídeo guardando dinheiro.

Naves disse que a Câmara vai cumprir a decisão, mas afirmou que a Justiça está interferindo em outro poder. "Quebrou-se o respeito aos deputados que foram eleitos pelo povo. Um poder não pode invadir o outro. Essa decisão é um ataque à democracia. Os deputados estão trabalhando e são isentos", afirmou.

O voto de Eurides Britto foi determinante para a eleição de Geraldo Naves (DEM) para a presidência da CCJ. Foi ele quem indicou outro aliado de Arruda, Batista das Cooperativas (PRP), como relator dos processos dos processos de impeachment do governador.

A decisão da Justiça atende a um pedido do Ministério Público que envolve os deputados Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP), Benício Tavares (PMDB), Eurides Brito, Júnior Brunelli (PSC), Leonardo Prudente (sem partido), Rogério Ulysses (sem partido), Rôney Nemer (PMDB), além dos suplentes Berinaldo Pontes (PP) e Pedro do Ovo (PRP), que são citados no inquérito.

Esses deputados também respondem a processo por quebra de decoro parlamentar na Câmara e podem ser cassados. A Casa só deve analisar as cassações em fevereiro.

Comentários dos leitores
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Corruptos de plantão nem bem entraram e já são caríssimos, dispendiosos..., esse dinheiro gasto, jamais vai voltar para o povo em um "custo benefício" adequado..., toda essa dinheirama R$ 613.000,00 ou R$ 7.000.000,00 não voltará jamais à população em forma de benefício algum..., vai sim rechear contas no exterior ou então meias e cuecas além de bolsas..., eles não tem um pingo de vergonha, são caras de pau e tem "CERTEZA DA IMPUNIDADE"..., impunidade essa apoiada totalmente pelo malfadado "stf". sem opinião
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helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
É a Republica das "Alices",o Estado dos "Vigários",com essas ridiculas reuniões,de organizações criminosas,que tem o sinonimo partidos politicos,são guangues cuidando dos seus proprios e esclusos interesses,fazendo estripulias para fazer crê,que tudo que foi feito,mostrado e visto,não passou de um engano uma ilusão que nada realmente aconteceu e que o fim não era da corrupçao que assola e devasta o País em todos os seus segmentos;se fosse de fato houvesse uma justiça de "clareza solar",injetaria cianureto em cada um dos envolvidos diretamente nesse criminosos hediondo,que cometeram e comentem crimes contra os cidadões,o povo,a sociedade e contra o Estado;e sendo assim suas leis seriam levado a serio,e seus cidadões protegidos e a sociedade respeitada;um Estado que não é temido jamais sera amado e respeitado,pois, o amor a Deus vem do temor do inferno,mas como essas criaturas abominaveis não respeitam e nem crêem em nada,de a eles a ponta da agulha. 2 opiniões
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flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
Num país de politicos incoerentes com os programas partidários, Aécio Neves foi coerente: Presidente da Republica ou Senador. 1 opinião
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