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12/04/2005 - 19h06

Bancada do PMDB no Senado divulga nota de apoio a Jucá

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

A bancada do PMDB no Senado divulgou nesta terça-feira uma nota oficial de solidariedade ao ministro da Previdência Social, Romero Jucá. Esta foi a segunda manifestação feita pela liderança do partido no Senado para defender o ministro.

A primeira manifestação de apoio ocorreu na semana passada, em discurso do líder Ney Suassuna (PB) no plenário da Casa. Até o final da tarde,18 dos 23 senadores peemedebistas endossaram a nota. Segundo a liderança do partido, muitos deixaram de assinar o documento por não estarem em Brasília, como os senadores Ramez Tebet (MS), e Amir Lando (RO), antigo titular da pasta.

A nota rebate as acusações de que Jucá teria oferecido fazendas inexistentes como aval de empréstimos feitos junto ao Basa (Banco da Amazônia). "Os senadores do PMDB sentem-se no dever de refutar as acusações divulgadas contra o ministro por serem denúncias vazias e que não têm base em nenhuma prova", diz a nota.

No documento, a bancada peemedebista afirma que as denúncias são "ataques sobre antigas acusações de adversários políticos de seu Estado já totalmente esclarecidos e muitos deles simples divulgações dos meios de comunicação de Roraima, agora passados à imprensa nacional".

"O ministro Romero Jucá, cuja a capacidade, inteligência, responsabilidade e trabalho sempre foram reconhecidos no Senado onde exerceu as funções de liderança por todas as forças políticas representa no governo federal um dos espaços do nosso partido e merece a nossa solidariedade", finaliza o documento.

Defesa convincente

Jucá é investigado pela PGR (Procuradoria Geral da República) sobre as denúncias de que teria oferecido as garantias fraudulentas ao Basa, juntamente com seu sócio na empresa Frangonorte. O ministro tem até a próxima segunda-feira para entregar ao procurador geral da República, Cláudio Fonteles, as explicações legais sobre o caso.

O advogado contratado pelo ministro para defendê-lo na PGR, Antônio Carlos de Almeida Castro, informou que a demora na entrega dos documentos ao Ministério Público se deve à elaboração de "uma defesa tranqüila e convincente".

Castro informou que está aguardando documentos que o Basa prometeu encaminhar à Procuradoria da República para começar a preparar a defesa.

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