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19/04/2005
-
20h39
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
O cardeal d. Aloísio Lorscheider, arcebispo emérito de Aparecida, disse nesta terça-feira, por meio de nota, que o novo papa, Bento 16, dará continuidade aos seus antecessores.
"Saudamos o novo papa Bento 16 --cheios da mais pura esperança. Ele prosseguirá nas mesmas veredas dos seus antecessores. Podemos ter certeza. É com otimismo que olhamos o futuro da Igreja Católica", disse.
Em entrevista concedida por e-mail três dias após a morte de João Paulo, 2º, porém, o cardeal disse entender que a Igreja Católica deve passar por uma descentralização. Afirmou, também, que o diálogo entre as religiões deve ser intensificado. "João Paulo [o papa João Paulo 2º] centralizou demais. A igreja precisa viver mais descentralizada. Impõe-se a vivência concreta da colegialidade episcopal", disse, defendendo decisões tomadas pela base.
"Torna-se necessário para o papa encontrar um meio de se aproximar do povo e comunicar-se diretamente com ele."
Outro tema pelo qual d. Aloísio acredita ser necessária uma modificação por parte da igreja é o papel da mulher. "Existe ainda muito machismo e muito patriarcalismo nas mais diversas nações", afirmou.
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Lorscheider diz que Bento 16 vai dar continuidade a antecessores
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da Agência Folha, em Porto Alegre
O cardeal d. Aloísio Lorscheider, arcebispo emérito de Aparecida, disse nesta terça-feira, por meio de nota, que o novo papa, Bento 16, dará continuidade aos seus antecessores.
"Saudamos o novo papa Bento 16 --cheios da mais pura esperança. Ele prosseguirá nas mesmas veredas dos seus antecessores. Podemos ter certeza. É com otimismo que olhamos o futuro da Igreja Católica", disse.
Em entrevista concedida por e-mail três dias após a morte de João Paulo, 2º, porém, o cardeal disse entender que a Igreja Católica deve passar por uma descentralização. Afirmou, também, que o diálogo entre as religiões deve ser intensificado. "João Paulo [o papa João Paulo 2º] centralizou demais. A igreja precisa viver mais descentralizada. Impõe-se a vivência concreta da colegialidade episcopal", disse, defendendo decisões tomadas pela base.
"Torna-se necessário para o papa encontrar um meio de se aproximar do povo e comunicar-se diretamente com ele."
Outro tema pelo qual d. Aloísio acredita ser necessária uma modificação por parte da igreja é o papel da mulher. "Existe ainda muito machismo e muito patriarcalismo nas mais diversas nações", afirmou.
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