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Câmara do Distrito Federal elege hoje novo presidente da Casa
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da Folha Online
O presidente em exercício da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Cabo Patrício (PT), convocou para esta quarta-feira a eleição do novo presidente da Casa, que vai substituir o deputado Leonardo Prudente (sem partido).
Prudente renunciou ao cargo após ser flagrado colocando dinheiro de suposta propina nas meias. Ele e mais sete distritais são acusados de envolvimento em um esquema de corrupção no DF, que envolve também o governador José Roberto Arruda (sem partido) e o vice, Paulo Octávio (DEM).
O mais cotado para a presidência da Câmara é o deputado Wilson Lima (PR), que teria recebido o aval do governador, mas exigiu em troca que sua candidatura só fosse lançada se construída em consenso.
Nos bastidores, Lima disputa a vaga com a líder do DEM, Eliana Pedrosa, que é ex-secretária de governo de Arruda e só retornou ao Legislativo depois das denúncias do esquema de pagamento de propina para reforçar a base.
A oposição também deve lançar candidato, mas ainda não definiu o representante, que pode ser Cabo Patrício ou Chico Leite (PT).
Os governistas têm pressa em escolher o novo presidente, porque querem evitar que o ritmo das investigações na Casa e o controle dos pedidos de impeachment contra o governador fiquem nas mãos de Cabo Patrício.
CPI
Pressionado pelo PPS a atuar contra Arruda, o deputado Alírio Neto deixou ontem a presidência da CPI na Câmara. A saída do deputado abre caminho para que um aliado do governador assuma o comando da comissão. O nome mais cotado é o deputado Geraldo Naves (DEM).
Ameaçado de perder a legenda para as eleições de outubro, Alírio Neto oficializou a saída do bloco que formava com o PMDB, o que lhe garantiu a indicação para a comissão de inquérito. Como a vaga é do bloco, os peemedebistas reivindicaram o posto e indicaram Naves para a vaga.
Naves é suplente de Paulo Roriz, secretário de Habitação de Arruda. Ele foi indicado para presidir a CPI porque outros três peemedebistas estão entre os suspeitos de participação no esquema. Uma nova eleição para a presidência da CPI deve ocorrer nesta quinta-feira.
O nome governista, no entanto, ainda depende da arrumação que os governistas estão preparando para a sucessão na presidência da Casa.
A CPI da Corrupção é controlada por governistas. O relator, deputado Raimundo Ribeiro (PSDB), e a deputada Eliana Pedrosa (DEM), são ex-secretários de Arruda. O deputado Batista das Cooperativas (PRP) também é aliado do governador. O único representante da oposição da CPI é o deputado Paulo Tadeu (PT).
As investigações começaram no dia 11 de janeiro e quase foram encerradas na semana passada. Os governistas lançaram mão de uma decisão da Justiça que afastou oito distritais suspeitos de participação do esquema dos processos de impeachment e anunciaram o fim da CPI.
Eles argumentaram que os parlamentares em suspeição assinaram o requerimento de auto-convocação da Câmara, na qual foi criada a CPI.
O juiz Vinícius Santos Silva, da 7ª Vara Fazenda Pública, negou que a sua decisão tivesse influência na CPI e que trata apenas dos pedidos de impeachment do governador. O magistrado afirmou ainda que os aliados aproveitaram a decisão para fazer "manobras indevidas".
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