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27/01/2010 - 09h51

PMDB se reúne para resolver impasse no partido e rever data de convenção

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da Folha Online

A Executiva Nacional do PMDB vai decidir nesta quarta-feira sobre o possível adiamento da convenção nacional do partido, marcada para o dia 6 de fevereiro, que vai escolher o novo comando da legenda. Como parte do PMDB promete questionar na Justiça a data da reunião do diretório --inicialmente prevista para o dia 10 de março--, a cúpula do partido negocia outra data para evitar o confronto.

O impasse teve início depois que o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), e o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia ameaçaram questionar judicialmente a mudança na data da reunião do diretório.

Como a ala do presidente do PMDB, Michel Temer (PMDB-SP), quer evitar um racha público do partido durante a reunião, o grupo negocia uma nova data --e não descarta manter o dia 10 de março, como previsto inicialmente.

A cúpula do PMDB tenta negociar com a maioria do partido uma data consensual para evitar questionamentos na Justiça. A ideia é chegar na reunião da Executiva com uma solução negociada, minimizando os impactos negativos das ameaças.

Quércia e Luiz Henrique afirmaram publicamente que a antecipação da reunião do diretório seria uma espécie de "golpe" para reconduzir Temer à presidência do partido. Os aliados de Temer dizem que a ideia da cúpula peemedebista é aclamá-lo novamente presidente do partido. O grupo quer definir uma chapa de consenso para garantir a reeleição de Temer.

Interlocutores peemedebistas admitem, nos bastidores, que o grupo tem como principal objetivo fortalecer o nome de Temer dentro do partido para que seja o único indicado pelo PMDB para integrar a chapa ao Palácio do Planalto da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) --pré-candidata do PT à Presidência da República.

Pela estratégia, Temer disputaria a vice-presidência na chapa de Dilma com o apoio da maioria do PMDB. A mudança na data da reunião do diretório, que gerou o impasse, seria uma tentativa de fortalecer o nome de Temer para a vice, apesar de oficialmente a cúpula peemedebista negar a manobra.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse esta semana que o grupo pró-Temer deseja apresentar ao diretório nacional uma chapa de consenso para a presidência do partido. Jucá disse que o objetivo da legenda, ao aprovar uma chapa consensual, é mostrar que tem unidade para fazer uma composição nacional com o PT e outros partidos aliados em torno da candidatura de Dilma.

"Sem dúvida a reeleição do Michel, com o apoio da ampla maioria, é mais um ponto favorável na capitalização dessa capitalização institucional do PMDB", disse.

A reunião do diretório do PMDB tem como objetivo definir a nova Executiva Nacional do partido. Além de escolher o novo presidente, os peemedebistas vão eleger os demais membros da Executiva. O vice-presidente terá um papel de destaque dentro do partido, já que Temer deve licenciar-se da presidência do PMDB se efetivamente for disputar a vice.

Ameaças

Em entrevista ao blog do Josias, o governador Luiz Henrique disse que as articulações do grupo pró-Temer querem inviabilizar o lançamento de candidatura própria do PMDB à Presidência da República.

"Está me cheirando a golpe para inviabilizar que o partido lance candidato próprio à Presidência da República", afirmou o governador. No comando de uma aliança catarinense que junta num mesmo balaio PMDB, PSDB e DEM, Luiz Henrique é avesso à ideia de apoiar Dilma Rousseff.

Uma ala peemedebista chegou a lançar, no final do ano passado, o nome do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), como pré-candidato do PMDB ao Palácio do Planalto.

Comentários dos leitores
petra fan (32) 02/02/2010 21h26
petra fan (32) 02/02/2010 21h26
o sindicato que está no poder passou 20 anos jurando que queria governar para mudar "tudo isso que está aí".
hoje, tem uma escumalha a compor sua base de governo, institutos de pesquisa amigos que lhe conseguem amostras sortudas, e uma tropa de tonton macoutes a demonstrar sua verve "democrática" na internet.
é impressionante.
sem opinião
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Claudio Rocha (434) 02/02/2010 20h00
Claudio Rocha (434) 02/02/2010 20h00
Quando governo é atuante os desastres provocados pela natureza são diminuidas. O que ocorre em SP com as enchentes é igual ao que ocorreu no governo Bush em New Orleans, USA, com o KATRINA. onde o governo, todos sabiam a quem defendia e a quem representava. O que permitiu que um fenomeno da natureza devastasse a cidade, mostrando o sofrimento e a miseria que os poderosos tanto se empenham em esconder....São Paulo uma cidade triste, população se sente abandonada por aqueles no qual confiou seu voto.... Esse deveria ser o lema do PSDB: Brasil um Pais para poucos 5 opiniões
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Você sabia que no Paraguai (que não tem nenhum poço de petróleo) a gasolina custa R$ 1,45 o litro e sem adição de álcool . Na Argentina, Chile e Uruguai que juntos (somados os 3) produzem menos de 1/5 da produção brasileira, o preço da gasolina gira em torno de R$ 1,70 o litro e sem adição de álcool. Você sabia, que já desde o ano de 2007 e conforme anunciado aos "quatro ventos" pelo LULA e sua Ministra DILMA... o Brasil já é AUTO-SUFICIENTE em petróleo e possui a TERCEIRA maior reserva de petróleo do MUNDO.
Realmente, só tem uma explicação para pagarmos R$ 2,67 o litro: a GANÂNCIA do Governo com seus impostos e a busca desenfreada dos lucros exorbitantes da nossa querida e estimada estatal brasileira que refina o petróleo por ela mesma explorado nas "terras tupiniquins", então o "velho PT", lembram-se deles, quando oposição???Vão ao MP,contra o Serra devido as enchentes........e dá para entender???
8 opiniões
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