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27/04/2005
-
12h13
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), acusou nesta quarta-feira o governo de fazer "um virtual fechamento do Congresso Nacional" com a excessiva edição de MPs (medidas provisórias).
Severino abriu a reunião de líderes da Casa criticando a obstrução da pauta pelo excessivo número de MPs. "Desde 15 de fevereiro, quando tomamos posse, até ontem, foram realizadas 30 sessões deliberativas. A pauta esteve trancada em 19 destas sessões", declarou. Para Severino, há uma cruel predominância de matérias oriundas do Poder Executivo.
O presidente da Câmara chegou a comparar o governo Lula com o regime militar (1964-1985). "Falta muito pouco para se igualar aos sombrios tempos do regime militar, quando, em razão do decreto-lei que era aprovado, na maioria das vezes, por decurso de prazo, estimulava-se a ausência dos senhores parlamentares."
Severino acusou os congressistas da base aliada de fazer oposição às medidas provisórias. Segundo ele, "não por qualquer impasse em relação ao seu mérito, mas para impedir a apreciação de outras matérias que não tem nada a ver com o teor das referidas MPs".
O presidente da Câmara refere-se à pauta do Congresso, como a reforma tributária, que o governo não quer votar e, por isso, obstrui a votação de nove MPs que tem prioridade na pauta.
Severino fez um apelo para que o governo desobstrua a pauta e garantiu que a Câmara vai votar os outros projetos que, na sua opinião, são muito mais relevantes que as MPs.
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Leia o que já foi publicado sobre MPs
Severino acusa governo de fazer "virtual fechamento" do Congresso com MPs
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O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), acusou nesta quarta-feira o governo de fazer "um virtual fechamento do Congresso Nacional" com a excessiva edição de MPs (medidas provisórias).
Severino abriu a reunião de líderes da Casa criticando a obstrução da pauta pelo excessivo número de MPs. "Desde 15 de fevereiro, quando tomamos posse, até ontem, foram realizadas 30 sessões deliberativas. A pauta esteve trancada em 19 destas sessões", declarou. Para Severino, há uma cruel predominância de matérias oriundas do Poder Executivo.
O presidente da Câmara chegou a comparar o governo Lula com o regime militar (1964-1985). "Falta muito pouco para se igualar aos sombrios tempos do regime militar, quando, em razão do decreto-lei que era aprovado, na maioria das vezes, por decurso de prazo, estimulava-se a ausência dos senhores parlamentares."
Severino acusou os congressistas da base aliada de fazer oposição às medidas provisórias. Segundo ele, "não por qualquer impasse em relação ao seu mérito, mas para impedir a apreciação de outras matérias que não tem nada a ver com o teor das referidas MPs".
O presidente da Câmara refere-se à pauta do Congresso, como a reforma tributária, que o governo não quer votar e, por isso, obstrui a votação de nove MPs que tem prioridade na pauta.
Severino fez um apelo para que o governo desobstrua a pauta e garantiu que a Câmara vai votar os outros projetos que, na sua opinião, são muito mais relevantes que as MPs.
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