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29/04/2005
-
19h06
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
O arcebispo metropolitano de São Paulo, dom Cláudio Hummes, afirmou nesta sexta-feira que ainda vai demorar para se ter um papa de 3º Mundo. "A Europa nos olha com certa insegurança. Ainda vai demorar para se ter um papa de 3º Mundo."
Dom Cláudio chegou na última quarta-feira de Roma, onde participou do conclave que elegeu Bento 16 o novo papa. Ele celebrou na tarde de hoje uma missa especial de ação de graças, na Catedral da Sé, região central da capital paulista. Este foi o primeiro compromisso do arcebispo depois que retornou do Vaticano.
Segundo dom Cláudio, um dos grandes desafios do novo papa, Bento 16, é a crise religiosa da Europa. "Os Estados Unidos têm mais religião, mas a Europa precisa apreender a pregar Jesus Cristo. O que causou a perda da fé na Europa foi a forma como ela interpretou a modernidade, a ciência", explicou.
Na avaliação do arcebispo, o papa deverá ser acolhedor, pai, irmão e pastor e deverá se dedicar a construir a paz no mundo. "Cada papa é um novo tempo para a igreja. A nós, cabe acolher e ajudar o papa a carregar o peso de sua responsabilidade", afirmou.
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Ainda vai demorar para se ter um papa de 3º Mundo, diz dom Cláudio
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O arcebispo metropolitano de São Paulo, dom Cláudio Hummes, afirmou nesta sexta-feira que ainda vai demorar para se ter um papa de 3º Mundo. "A Europa nos olha com certa insegurança. Ainda vai demorar para se ter um papa de 3º Mundo."
Dom Cláudio chegou na última quarta-feira de Roma, onde participou do conclave que elegeu Bento 16 o novo papa. Ele celebrou na tarde de hoje uma missa especial de ação de graças, na Catedral da Sé, região central da capital paulista. Este foi o primeiro compromisso do arcebispo depois que retornou do Vaticano.
Segundo dom Cláudio, um dos grandes desafios do novo papa, Bento 16, é a crise religiosa da Europa. "Os Estados Unidos têm mais religião, mas a Europa precisa apreender a pregar Jesus Cristo. O que causou a perda da fé na Europa foi a forma como ela interpretou a modernidade, a ciência", explicou.
Na avaliação do arcebispo, o papa deverá ser acolhedor, pai, irmão e pastor e deverá se dedicar a construir a paz no mundo. "Cada papa é um novo tempo para a igreja. A nós, cabe acolher e ajudar o papa a carregar o peso de sua responsabilidade", afirmou.
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