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04/05/2005
-
12h12
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não poupou nesta quarta-feira críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na avaliação de FHC, o principal problema do atual governo é o excesso de gastos. Para o ex-presidente, ninguém do governo, além do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, está preocupado com o fechamento das contas.
"Eu vejo os números. Os números estão assustando o ministro da Fazenda, não a mim. Na Previdência, está realmente sem controle. O gasto cresceu muito na Previdência. Os gastos de nomeações, as contratações incessantes. Quem está preocupado, quem deve estar, e eu acho que está, é o ministro da Fazenda. Mas eu vejo que fora da área mais limitada da Fazenda, o resto não está nem aí."
Para FHC, o presidente Lula está equivocado em relação aos números da economia, em especial à recuperação do valor do salário mínimo. "O presidente Lula tem que fazer um certo esforço porque ele prometeu muito e, nestes dois anos, de salário mínimo ele cresceu 11%, e eu, em oito anos, cresci 44%."
Fernando Henrique não se furtou em lembrar que em seu governo ele também recuperou o valor do mínimo. "A média no meu período foi mais alta que hoje. Alguém que veio da luta sindical, que me criticava incessantemente, porque não havia um melhor salário mínimo, ficou feio. Eu espero que ele recupere porque está muito feio."
Sobre sucessão, o ex-presidente garantiu que não será candidato em 2006 e lamentou que o presidente Lula esteja em campanha, ao fazer promessas para 2008, como no anúncio do cumprimento de metas do programa de eletrificação do governo, feito em 1º de maio, em São Bernardo.
"Espero que ele não incorra nesse erro. É muito cedo. Não é hora de campanha. É hora de trabalho."
Em relação aos possíveis candidatos tucanos, FHC afirmou: "Eu não fui lançar o Geraldo. Geraldo é um homem conhecido de São Paulo, do Brasil. Não é hora de lançar candidatos, eu poderia me referir ao Aécio Neves também, eu posso me referir ao Marconi Perilo. A vantagem do PSDB é que tem muito nome. E só não falo do Serra porque ele está plantado na prefeitura, senão seria outro nome".
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"Eu vejo os números. Os números estão assustando o ministro da Fazenda, não a mim. Na Previdência, está realmente sem controle. O gasto cresceu muito na Previdência. Os gastos de nomeações, as contratações incessantes. Quem está preocupado, quem deve estar, e eu acho que está, é o ministro da Fazenda. Mas eu vejo que fora da área mais limitada da Fazenda, o resto não está nem aí."
Para FHC, o presidente Lula está equivocado em relação aos números da economia, em especial à recuperação do valor do salário mínimo. "O presidente Lula tem que fazer um certo esforço porque ele prometeu muito e, nestes dois anos, de salário mínimo ele cresceu 11%, e eu, em oito anos, cresci 44%."
Fernando Henrique não se furtou em lembrar que em seu governo ele também recuperou o valor do mínimo. "A média no meu período foi mais alta que hoje. Alguém que veio da luta sindical, que me criticava incessantemente, porque não havia um melhor salário mínimo, ficou feio. Eu espero que ele recupere porque está muito feio."
Sobre sucessão, o ex-presidente garantiu que não será candidato em 2006 e lamentou que o presidente Lula esteja em campanha, ao fazer promessas para 2008, como no anúncio do cumprimento de metas do programa de eletrificação do governo, feito em 1º de maio, em São Bernardo.
"Espero que ele não incorra nesse erro. É muito cedo. Não é hora de campanha. É hora de trabalho."
Em relação aos possíveis candidatos tucanos, FHC afirmou: "Eu não fui lançar o Geraldo. Geraldo é um homem conhecido de São Paulo, do Brasil. Não é hora de lançar candidatos, eu poderia me referir ao Aécio Neves também, eu posso me referir ao Marconi Perilo. A vantagem do PSDB é que tem muito nome. E só não falo do Serra porque ele está plantado na prefeitura, senão seria outro nome".
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