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10/05/2005
-
00h40
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Contrariando as expectativas de que do jantar entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Hugo Chávez e Néstor Kirchner sairia uma solução para a crise diplomática entre o Brasil e a Argentina ou alguma sugestão para minimizar a tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela, o resultado prático do encontro da noite desta segunda-feira foi somente a divulgação de outras três reuniões que vão tratar de projetos comuns.
Em um clima informal --nenhum deles usou gravata-- Lula conversou com Kirchner e Chávez, que vieram ao Brasil para participar da Cúpula América do Sul-Países Árabes, por aproximadamente três horas. No encontro, eles debateram temas como integração energética, econômica e social, além da situação da América do Sul e do Equador, de acordo com o relato do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Segundo Amorim, os presidentes deram continuidade às conversas que tiveram em março, em Montevidéu, na ocasião da posse do presidente uruguaio Tabaré Vázquez.
Amorim disse ainda que a idéia do governo é que haja encontros mais freqüentes entre empresários brasileiros e argentinos para tratar de questões comerciais. "O assunto salvaguardas [medidas para proteger mercado interno] não foi discutido"
O ministro adiantou que nesta terça-feira os ministros dos três países da área de Infra-Estrutura --no caso do Brasil, a titular da pasta de Minas e Energia, Dilma Roussef-- se reunirão para definir três projetos --um em cada país-- que possam concretizar a idéia de cooperação entre os três países.
De acordo com Amorim, os presidentes voltarão a se encontrar "bem proximamente" em local ainda não definido. Nesta próxima reunião, Lula, Kirchner e Chávez estarão acompanhados de suas equipes ampliadas.
Do encontro, também ficou acertado que no dia 10 junho os ministros da área econômica dos três países --no caso do Brasil, Antonio Palocci-- se encontram em Buenos Aires.
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Em jantar informal, Lula marca novos encontros com Kirchner e Chávez
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da Folha Online, em Brasília
Contrariando as expectativas de que do jantar entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Hugo Chávez e Néstor Kirchner sairia uma solução para a crise diplomática entre o Brasil e a Argentina ou alguma sugestão para minimizar a tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela, o resultado prático do encontro da noite desta segunda-feira foi somente a divulgação de outras três reuniões que vão tratar de projetos comuns.
Em um clima informal --nenhum deles usou gravata-- Lula conversou com Kirchner e Chávez, que vieram ao Brasil para participar da Cúpula América do Sul-Países Árabes, por aproximadamente três horas. No encontro, eles debateram temas como integração energética, econômica e social, além da situação da América do Sul e do Equador, de acordo com o relato do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Segundo Amorim, os presidentes deram continuidade às conversas que tiveram em março, em Montevidéu, na ocasião da posse do presidente uruguaio Tabaré Vázquez.
Amorim disse ainda que a idéia do governo é que haja encontros mais freqüentes entre empresários brasileiros e argentinos para tratar de questões comerciais. "O assunto salvaguardas [medidas para proteger mercado interno] não foi discutido"
O ministro adiantou que nesta terça-feira os ministros dos três países da área de Infra-Estrutura --no caso do Brasil, a titular da pasta de Minas e Energia, Dilma Roussef-- se reunirão para definir três projetos --um em cada país-- que possam concretizar a idéia de cooperação entre os três países.
De acordo com Amorim, os presidentes voltarão a se encontrar "bem proximamente" em local ainda não definido. Nesta próxima reunião, Lula, Kirchner e Chávez estarão acompanhados de suas equipes ampliadas.
Do encontro, também ficou acertado que no dia 10 junho os ministros da área econômica dos três países --no caso do Brasil, Antonio Palocci-- se encontram em Buenos Aires.
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