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11/05/2005
-
09h22
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O presidente argentino, Néstor Kirchner, deixou a Cúpula América do Sul-Países Árabes, que acontece em Brasília, menos de 24 horas depois de ter chegado. Kirchner disse, segundo reportagem desta quarta-feira no diário portenho "Clarín", que a relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "sempre foi boa, mas sempre houve e haverá discussão de interesses".
O presidente argentino disse, à moda de explicação para sua súbita volta para a Argentina, que "já sabem qual é meu estilo. Restavam apenas questões protocolares".
Kirchner fechou sua breve passagem por Brasília com uma nova crítica implícita ao Brasil. "Nós, argentinos, devemos nos dedicar plenamente à reconstrução de nosso país. Seria irresponsabilidade de minha parte disputar lideranças de qualquer tipo, com Lula ou com qualquer um (...) ou hegemonias, que são conceitos de outras épocas", disse o presidente argentino.
O presidente argentino avaliou sua reunião com Lula como "muito boa". "Estive com sua família. Falamos cerca de uma hora e meia antes da chegada de [Hugo] Chávez [presidente da Venezuela], que estava atrasado." A pressa em deixar Brasília, segundo o "Clarín", levou Kirchner a abreviar uma reunião com o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, na qual pretendia anunciar "com certa pompa" a decisão de abrir uma embaixada argentina em Ramallah (sede do governo palestino na Cisjordânia).
A atual desavença entre Brasil e Argentina começou na semana passada, com a publicação, pelo "Clarín", de uma reportagem na qual diplomatas argentinos fizeram críticas ao Brasil, atribuídas ao presidente Kirchner, sobre a suposta intenção brasileira de assumir liderança na América do Sul e sobre as relações comerciais entre os dois países.
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Relação com Lula "é boa" mas sempre haverá "disputas", diz Kirchner
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O presidente argentino disse, à moda de explicação para sua súbita volta para a Argentina, que "já sabem qual é meu estilo. Restavam apenas questões protocolares".
Kirchner fechou sua breve passagem por Brasília com uma nova crítica implícita ao Brasil. "Nós, argentinos, devemos nos dedicar plenamente à reconstrução de nosso país. Seria irresponsabilidade de minha parte disputar lideranças de qualquer tipo, com Lula ou com qualquer um (...) ou hegemonias, que são conceitos de outras épocas", disse o presidente argentino.
O presidente argentino avaliou sua reunião com Lula como "muito boa". "Estive com sua família. Falamos cerca de uma hora e meia antes da chegada de [Hugo] Chávez [presidente da Venezuela], que estava atrasado." A pressa em deixar Brasília, segundo o "Clarín", levou Kirchner a abreviar uma reunião com o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, na qual pretendia anunciar "com certa pompa" a decisão de abrir uma embaixada argentina em Ramallah (sede do governo palestino na Cisjordânia).
A atual desavença entre Brasil e Argentina começou na semana passada, com a publicação, pelo "Clarín", de uma reportagem na qual diplomatas argentinos fizeram críticas ao Brasil, atribuídas ao presidente Kirchner, sobre a suposta intenção brasileira de assumir liderança na América do Sul e sobre as relações comerciais entre os dois países.
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