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17/05/2005
-
17h39
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Os líderes da base de sustentação na Câmara dos Deputados ouviram hoje do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o único responsável pela coordenação política do governo é o ministro Aldo Rebelo. E negou, na presença do ministro e diante das lideranças, que Aldo estaria prestes a ser demitido.
"O Aldo só sai no dia em que ele quiser ou no dia em que eu achar que seria o caso de substituí-lo", relatou o líder do PC do B, deputado Renildo Calheiros (PE). Lula disse aos deputados que as divergências entre integrantes do governo, como do ministro Luiz Gushiken (Comunicação de Governo) e Aldo Rebelo é "algo artificial".
"Do ponto de vista formal, nunca houve dúvida de que o coordenador política era o Aldo. E hoje ele reforçou politicamente isso", argumentou o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Apesar disso, há sucessivas declarações de petistas sobre a suposta necessidade de mudanças na coordenação. Aldo, inclusive, já pediu demissão mais de uma vez por conta dos ataques de integrantes do próprio governo.
Gushiken, por exemplo, disse que seria normal retirar o controle da articulação política de Aldo e repassar para o PT. Ontem, no programa "Roda Viva", da TV Cultura, o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, disse ter se arrependido de ter deixado a coordenação.
As declarações de Lula foram bem recebidas, mas os deputados da base não as aceitaram de pronto. Um dos participantes disse que só ficará convencido de que Aldo é o coordenador político no decorrer das votações e dos trabalhos na Câmara.
Hegemonia petista
Outra reclamação levada pelos líderes aliados ao presidente Lula referia-se à suposta tentativa do PT de ampliar o espaço no governo, sem deixar espaço, com isso, para a participação de outros partidos na governabilidade.
"O presidente disse que não lhe agrada a idéia de hegemonia do PT", relatou Chinaglia. O próprio Aldo Rebelo, diante dos ataques que sofreu nas últimas semanas, afirmou que os petistas estavam enganados se pensavam que um cargo de ministro poderia resolver os problemas do governo no relacionamento com o Congresso Nacional.
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"O Aldo só sai no dia em que ele quiser ou no dia em que eu achar que seria o caso de substituí-lo", relatou o líder do PC do B, deputado Renildo Calheiros (PE). Lula disse aos deputados que as divergências entre integrantes do governo, como do ministro Luiz Gushiken (Comunicação de Governo) e Aldo Rebelo é "algo artificial".
"Do ponto de vista formal, nunca houve dúvida de que o coordenador política era o Aldo. E hoje ele reforçou politicamente isso", argumentou o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Apesar disso, há sucessivas declarações de petistas sobre a suposta necessidade de mudanças na coordenação. Aldo, inclusive, já pediu demissão mais de uma vez por conta dos ataques de integrantes do próprio governo.
Gushiken, por exemplo, disse que seria normal retirar o controle da articulação política de Aldo e repassar para o PT. Ontem, no programa "Roda Viva", da TV Cultura, o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, disse ter se arrependido de ter deixado a coordenação.
As declarações de Lula foram bem recebidas, mas os deputados da base não as aceitaram de pronto. Um dos participantes disse que só ficará convencido de que Aldo é o coordenador político no decorrer das votações e dos trabalhos na Câmara.
Hegemonia petista
Outra reclamação levada pelos líderes aliados ao presidente Lula referia-se à suposta tentativa do PT de ampliar o espaço no governo, sem deixar espaço, com isso, para a participação de outros partidos na governabilidade.
"O presidente disse que não lhe agrada a idéia de hegemonia do PT", relatou Chinaglia. O próprio Aldo Rebelo, diante dos ataques que sofreu nas últimas semanas, afirmou que os petistas estavam enganados se pensavam que um cargo de ministro poderia resolver os problemas do governo no relacionamento com o Congresso Nacional.
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