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23/05/2005
-
10h08
da Folha Online
A FAB (Força Aérea Brasileira) e a FAC (Força Aérea Colombiana) realizam até sexta-feira exercícios simulados de interceptação de aviões suspeitos numa faixa de fronteira da Amazônia.
A manobra, inédita, denominada Operação Colbra 1, acontece dentro de uma área de 240 mil quilômetros quadrados entre as cidades de São Gabriel da Cachoeira (oeste do Amazonas) e Letícia (ao sul da Colômbia). A região é considerada estratégica para a segurança nacional dos dois países, por causa da movimentação de narcotraficantes, guerrilheiros e paramilitares.
A Operação Colbra (junção das iniciais de Colômbia e Brasil) vai marcar também a estréia dos caças A-29 Super Tucanos em missões de defesa aérea do Brasil. Fabricados pela Embraer, os A-29 são aeronaves leves de ataque desenvolvidas para interceptar e destruir aviões clandestinos que invadirem o espaço aéreo da Amazônia brasileira.
O cenário para a realização da Operação Colbra 1 começou a ser planejado no início do ano, quando autoridades da FAB e da FAC se reuniram em Bogotá, na Colômbia, com o objetivo de estabelecer uma coordenação binacional, uma vez que tanto a Colômbia quanto o Brasil enfrentam problemas com o tráfego aéreo ilícito transnacional na região.
Os dois países têm regulamentação para o abate de aeronaves desconhecidas que invadirem seu espaço aéreo. No entanto, na Amazônia brasileira nenhum avião foi derrubado desde outubro do ano passado, quando o presidente Lula decretou a Lei do Abate, que prevê a derrubada de aviões ligados ao tráfico de drogas que não se identificarem ou que se recusarem a atender a ordens de pouso. A Colômbia já destruiu aeronaves clandestinas que entraram em seu espaço aéreo.
Com Agência Folha
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A FAB (Força Aérea Brasileira) e a FAC (Força Aérea Colombiana) realizam até sexta-feira exercícios simulados de interceptação de aviões suspeitos numa faixa de fronteira da Amazônia.
A manobra, inédita, denominada Operação Colbra 1, acontece dentro de uma área de 240 mil quilômetros quadrados entre as cidades de São Gabriel da Cachoeira (oeste do Amazonas) e Letícia (ao sul da Colômbia). A região é considerada estratégica para a segurança nacional dos dois países, por causa da movimentação de narcotraficantes, guerrilheiros e paramilitares.
A Operação Colbra (junção das iniciais de Colômbia e Brasil) vai marcar também a estréia dos caças A-29 Super Tucanos em missões de defesa aérea do Brasil. Fabricados pela Embraer, os A-29 são aeronaves leves de ataque desenvolvidas para interceptar e destruir aviões clandestinos que invadirem o espaço aéreo da Amazônia brasileira.
O cenário para a realização da Operação Colbra 1 começou a ser planejado no início do ano, quando autoridades da FAB e da FAC se reuniram em Bogotá, na Colômbia, com o objetivo de estabelecer uma coordenação binacional, uma vez que tanto a Colômbia quanto o Brasil enfrentam problemas com o tráfego aéreo ilícito transnacional na região.
Os dois países têm regulamentação para o abate de aeronaves desconhecidas que invadirem seu espaço aéreo. No entanto, na Amazônia brasileira nenhum avião foi derrubado desde outubro do ano passado, quando o presidente Lula decretou a Lei do Abate, que prevê a derrubada de aviões ligados ao tráfico de drogas que não se identificarem ou que se recusarem a atender a ordens de pouso. A Colômbia já destruiu aeronaves clandestinas que entraram em seu espaço aéreo.
Com Agência Folha
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