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09/02/2010 - 11h26

Tarso admite que Dilma deve subir em dois palanques em alguns Estados

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Com a aliança nacional entre PT e PMDB praticamente consolidada para as eleições outubro, o ministro Tarso Genro (Justiça) admitiu nesta terça-feira que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata do PT à Presidência da República, poderá subir em dois palanques nos Estados onde os partidos tiverem candidatos distintos aos governos locais.

Pré-candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso disse que a eleição de Dilma deve ser "prioridade" do PT frente às eleições regionais.

"A regionalização política é muito forte no Rio Grande do Sul. Isso não impede a possibilidade do PMDB apoiar a Dilma, que pode ter dois palanques lá. A política nacional não pode prescindir às regionais", afirmou.

Tarso, que vai disputar o governo do Estado com o ex-governador José Fogaça (PMDB), disse que será o candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Estado. "Quando ele me liberou para disputar o governo, ele me disse: 'Estou contigo, à inteira disposição, você é o meu candidato no Rio Grande do Sul. O que eu puder fazer para te ajudar, vou te ajudar'", relatou.

Apesar de ter Lula como seu cabo eleitoral, Tarso não se colocou como favorito na disputa no Rio Grande do Sul. "O presidente tem capital político. Mas no Rio Grande do Sul, não tem favoritos. Vai ser uma eleição polarizada, estamos bem situados, mas isso são apenas indícios."

Além de Tarso e Fogaça, a governadora Yeda Crusius (PSDB) deve ser a candidata da oposição ao governo do Estado. Tarso negou que tenha usado o Ministério da Justiça para direcionar investigações da Polícia Federal contra a governadora --acusada de uma série de irregularidades em sua gestão.

"A Polícia Federal combate a corrupção em todos os Estados, e também no Rio Grande do Sul. Apontem um fato objetivo de que houve interferência minha. Desafiei, lá no Estado, que fizessem alguma denúncia", afirmou.

Saída

Tarso deixa o Ministério da Justiça nesta terça-feira para se dedicar integralmente à campanha para o governo do Rio Grande do Sul.

O ministro conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada para pedir licença do cargo, que será ocupado pelo secretário-executivo do ministério, Luiz Paulo Barreto. Lula vai empossá-lo amanhã como titular da pasta.

Ao se despedir da pasta, Tarso disse que sai do governo com um misto de "melancolia e alívio". "Você realiza sempre o próximo do ideal, mas nunca o ideal. Isso gera certa tristeza, mas também alívio porque você tem a sensação do dever cumprido."

Tarso listou, entre seus maiores feitos no ministério, a aprovação da Lei Seca, no Congresso Nacional, e a criação do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania).

 

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