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20/06/2005
-
19h40
PATRICIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Uma das idealizadoras do programa de governo para a área de energia, Dilma Rousseff, 57, integra a equipe do presidente Lula desde a transição de governo, quando coordenou o grupo técnico de infra-estrutura na sede improvisada no Centro Cultural do Banco do Brasil.
Ex-secretária de Energia, Minas e Comunicações do Estado do Rio Grande do Sul, no governo do também petista Olívio Dutra (1999-2002), e do pedetista Alceu Collares (1992-1994), Dilma é economista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestre em Teoria Econômica pela Unicamp e doutoranda em Economia Monetária e Financeira também pela Unicamp.
Ainda durante a transição FHC-Lula, ela dizia começar a viver o que considerava o sonho político de uma geração de militantes de esquerda no Brasil ao participar de um governo que seria capaz de recolocar o país no caminho do desenvolvimento sustentado.
Mineira de Belo Horizonte, mas gaúcha por adoção, Dilma Rousseff foi militante do PDT e ingressou no PT em 2001, onde fundou, ao lado de outros ex-pedetistas, a tendência trabalhista do partido.
Perseguida pelo regime militar, Dilma foi também "Estela", Wanda" e "Patrícia" enquanto viveu na clandestinidade. Ao lado do marido Claudio Galeno de Magalhães Linhares, Dilma foi militante da Política Operária, do Comando de Libertação Nacional, e da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares organizações guerrilheiras de esquerda.
Ao assumir o Ministério de Minas e Energia, seu principal desafio foi reformular a legislação do setor, o que conseguiu fazer após 18 meses de debates. Com o desenho do "novo modelo do setor elétrico", discutido ao longo de todo o primeiro ano de governo internamente e por mais seis meses no Congresso, seu objetivo foi defender tarifas mais justas e assegurar o planejamento da expansão com o incentivo de novos investimentos para evitar crises como o racionamento enfrentado pelo país entre 2001 e 2002.
O reconhecimento de sua competência técnica não livrou a ministra de um constrangimento público no Congresso. Dura nas negociações, a ministra foi criticada por parlamentares peemedebistas de não ceder à indicação de nomes para estatais ligadas a sua pasta, o que culminou na rejeição pela Comissão de Infra-Estrutura do Senado do nome do engenheiro químico José Fantine para a direção-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo). À espera de calmaria no Congresso, o governo ainda não desistiu de levar o nome de Fantine ao plenário, mesmo com a indicação negativa da comissão.
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Uma das idealizadoras do programa de governo para a área de energia, Dilma Rousseff, 57, integra a equipe do presidente Lula desde a transição de governo, quando coordenou o grupo técnico de infra-estrutura na sede improvisada no Centro Cultural do Banco do Brasil.
Ex-secretária de Energia, Minas e Comunicações do Estado do Rio Grande do Sul, no governo do também petista Olívio Dutra (1999-2002), e do pedetista Alceu Collares (1992-1994), Dilma é economista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestre em Teoria Econômica pela Unicamp e doutoranda em Economia Monetária e Financeira também pela Unicamp.
Ainda durante a transição FHC-Lula, ela dizia começar a viver o que considerava o sonho político de uma geração de militantes de esquerda no Brasil ao participar de um governo que seria capaz de recolocar o país no caminho do desenvolvimento sustentado.
Mineira de Belo Horizonte, mas gaúcha por adoção, Dilma Rousseff foi militante do PDT e ingressou no PT em 2001, onde fundou, ao lado de outros ex-pedetistas, a tendência trabalhista do partido.
Perseguida pelo regime militar, Dilma foi também "Estela", Wanda" e "Patrícia" enquanto viveu na clandestinidade. Ao lado do marido Claudio Galeno de Magalhães Linhares, Dilma foi militante da Política Operária, do Comando de Libertação Nacional, e da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares organizações guerrilheiras de esquerda.
Ao assumir o Ministério de Minas e Energia, seu principal desafio foi reformular a legislação do setor, o que conseguiu fazer após 18 meses de debates. Com o desenho do "novo modelo do setor elétrico", discutido ao longo de todo o primeiro ano de governo internamente e por mais seis meses no Congresso, seu objetivo foi defender tarifas mais justas e assegurar o planejamento da expansão com o incentivo de novos investimentos para evitar crises como o racionamento enfrentado pelo país entre 2001 e 2002.
O reconhecimento de sua competência técnica não livrou a ministra de um constrangimento público no Congresso. Dura nas negociações, a ministra foi criticada por parlamentares peemedebistas de não ceder à indicação de nomes para estatais ligadas a sua pasta, o que culminou na rejeição pela Comissão de Infra-Estrutura do Senado do nome do engenheiro químico José Fantine para a direção-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo). À espera de calmaria no Congresso, o governo ainda não desistiu de levar o nome de Fantine ao plenário, mesmo com a indicação negativa da comissão.
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