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22/06/2005
-
12h40
da Folha Online
Em depoimento à CPI dos Correios, o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material Maurício Marinho colocou sob suspeita alguns contrados dos Correios. Marinho disse que no atual governo os maiores contratos da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) foram transferidos da área de competência das diretorias para a presidência da empresa.
Marinho declarou ainda que a diretoria que ocupava passou a administrar um orçamento anual de "apenas" R$ 80 milhões, após a mudança de gestão que transferiu a decisão sobre os grandes contratos --especialmente os de publicidade --para o presidente da empresa.
De acordo com ele, alguns congressistas se beneficiam de contratos milionários de franquias dos Correios por meio de "laranjas". Segundo ele, "as franquias ajudam no atendimento ao público, mas os contratos não são tão bons para as receitas dos Correios".
O ex-funcionário da estatal afirmou nesta quarta-feira que não considera incorreto o fato de ter recebido R$ 3 mil de uma empresa privada a título de "prestação de assessoria".
No início da manhã, a sessão foi suspensa por cinco minutos após um bate-boca na comissão.
Em gravação divulgada pela revista "Veja", Marinho é flagrado recebendo o dinheiro de um homem se apresentou como empresário. Na fita, Marinho revelou ao interlocutor um suposto esquema de corrupção na estatal. Marinho afirmou ainda que operava com o aval do deputado Roberto Jefferson.
O deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS), um dos congressistas que está interrogando Marinho, discordou da resposta e afirmou que um servidor publico não pode usar o cargo para receber dinheiro de empresa privada.
Bate-boca
O depoimento de Marinho foi suspenso por cinco minutos após um bate-boca. Os advogados do ex-chefe dos Correios abandonaram a sessão porque seu cliente estava "faltando com a verdade" e "sonegando informações".
Ontem, por volta das 23h30, o depoimento foi suspenso pelo presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS).
No primeiro dia do depoimento, Marinho esteve afinado com as declarações do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) no Conselho de Ética da Câmara. Ele envolveu o nome do secretário-geral do PT, Sílvio Pereira, nas possíveis irregularidades cometidas na estatal.
Com Agência Câmara
Leia mais
Na CPI, Marinho inocenta Jefferson e acusa secretário do PT
Jefferson irá depor na CPI dos Correios na próxima semana
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Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
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Veja vídeo do depoimento de Marinho (Só para assinantes do UOL)
Marinho coloca em suspeita alguns contratos dos Correios
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Em depoimento à CPI dos Correios, o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material Maurício Marinho colocou sob suspeita alguns contrados dos Correios. Marinho disse que no atual governo os maiores contratos da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) foram transferidos da área de competência das diretorias para a presidência da empresa.
Marinho declarou ainda que a diretoria que ocupava passou a administrar um orçamento anual de "apenas" R$ 80 milhões, após a mudança de gestão que transferiu a decisão sobre os grandes contratos --especialmente os de publicidade --para o presidente da empresa.
De acordo com ele, alguns congressistas se beneficiam de contratos milionários de franquias dos Correios por meio de "laranjas". Segundo ele, "as franquias ajudam no atendimento ao público, mas os contratos não são tão bons para as receitas dos Correios".
O ex-funcionário da estatal afirmou nesta quarta-feira que não considera incorreto o fato de ter recebido R$ 3 mil de uma empresa privada a título de "prestação de assessoria".
No início da manhã, a sessão foi suspensa por cinco minutos após um bate-boca na comissão.
Em gravação divulgada pela revista "Veja", Marinho é flagrado recebendo o dinheiro de um homem se apresentou como empresário. Na fita, Marinho revelou ao interlocutor um suposto esquema de corrupção na estatal. Marinho afirmou ainda que operava com o aval do deputado Roberto Jefferson.
O deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS), um dos congressistas que está interrogando Marinho, discordou da resposta e afirmou que um servidor publico não pode usar o cargo para receber dinheiro de empresa privada.
Bate-boca
O depoimento de Marinho foi suspenso por cinco minutos após um bate-boca. Os advogados do ex-chefe dos Correios abandonaram a sessão porque seu cliente estava "faltando com a verdade" e "sonegando informações".
Ontem, por volta das 23h30, o depoimento foi suspenso pelo presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS).
No primeiro dia do depoimento, Marinho esteve afinado com as declarações do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) no Conselho de Ética da Câmara. Ele envolveu o nome do secretário-geral do PT, Sílvio Pereira, nas possíveis irregularidades cometidas na estatal.
Com Agência Câmara
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