Publicidade
Publicidade
27/06/2005
-
13h59
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cobrou na manhã desta segunda-feira urgência sobre a definição do apoio dos peemedebistas ao governo federal.
Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu quatro Ministérios ao partido --Minas e Energia, Cidades, Saúde e Integração Nacional. Aventou a possibilidade de o partido manter os que já possui, Previdência e Comunicações, desde que se contente ao final da reforma ministerial com quatro pastas.
Uma reunião de cúpula do PMDB, marcada para discutir a proposta de Lula, só deve acontecer à noite. O encontro será reservado. O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), tem chegada prevista para Brasília, às 16h.
Ao contrário de convocar uma convenção nacional para debater o apoio ao governo, ele defende que somente a Executiva Nacional e as bancadas opinem sobre o assunto. "Temos que pensar na governabilidade. O governo não pode ficar esperando. O PMDB é importante neste momento", avaliou. O senador concorda que o seu partido está dividido nesta questão.
Uma ala do PMDB, liderada pelos sete governadores do partido, não quer que o partido se contamine com as crises do governo petista e com isto atrapalhe os projetos eleitorais peemedebistas para 2006.
Outra ala, a qual pertence Calheiros, defende que o PMDB dê apoio e sustentação ao governo Lula e aumente sua participação no governo, com o aumento do número de ministérios. Outro nome de peso do partido a apoiar esta idéia é o ex-presidente da República, senador José Sarney (AP).
Recesso
Sobre o recesso parlamentar de julho e uma possível auto-convocação do Congresso, Calheiros disse que fará todo o esforço para que o Legislativo tenha seu recesso. Para que isto ocorra é preciso que a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) seja votada, ressaltou Calheiros.
De acordo com Calheiros, o recesso não impedirá a continuidade do funcionamento das CPIs em funcionamento no Congresso. "O recesso não tem nada a ver com CPI. A CPI vai continuar funcionando e eu vou colaborar para isso. Mas no que depender de mim, nós vamos ter recesso."
Leia mais
Ala do PMDB rejeita mais espaço no governo
Associação entra com ação contra Lula no STF
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a reforma ministerial
Calheiros cobra urgência sobre definição do apoio do PMDB ao governo
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cobrou na manhã desta segunda-feira urgência sobre a definição do apoio dos peemedebistas ao governo federal.
Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu quatro Ministérios ao partido --Minas e Energia, Cidades, Saúde e Integração Nacional. Aventou a possibilidade de o partido manter os que já possui, Previdência e Comunicações, desde que se contente ao final da reforma ministerial com quatro pastas.
Uma reunião de cúpula do PMDB, marcada para discutir a proposta de Lula, só deve acontecer à noite. O encontro será reservado. O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), tem chegada prevista para Brasília, às 16h.
Ao contrário de convocar uma convenção nacional para debater o apoio ao governo, ele defende que somente a Executiva Nacional e as bancadas opinem sobre o assunto. "Temos que pensar na governabilidade. O governo não pode ficar esperando. O PMDB é importante neste momento", avaliou. O senador concorda que o seu partido está dividido nesta questão.
Uma ala do PMDB, liderada pelos sete governadores do partido, não quer que o partido se contamine com as crises do governo petista e com isto atrapalhe os projetos eleitorais peemedebistas para 2006.
Outra ala, a qual pertence Calheiros, defende que o PMDB dê apoio e sustentação ao governo Lula e aumente sua participação no governo, com o aumento do número de ministérios. Outro nome de peso do partido a apoiar esta idéia é o ex-presidente da República, senador José Sarney (AP).
Recesso
Sobre o recesso parlamentar de julho e uma possível auto-convocação do Congresso, Calheiros disse que fará todo o esforço para que o Legislativo tenha seu recesso. Para que isto ocorra é preciso que a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) seja votada, ressaltou Calheiros.
De acordo com Calheiros, o recesso não impedirá a continuidade do funcionamento das CPIs em funcionamento no Congresso. "O recesso não tem nada a ver com CPI. A CPI vai continuar funcionando e eu vou colaborar para isso. Mas no que depender de mim, nós vamos ter recesso."
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice