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30/06/2005
-
21h51
da Agência Folha, em Belo Horizonte
A executiva do PT de Minas Gerais, em nota divulgada nesta quinta-feira, negou a acusação feita pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) segundo a qual o diretório petista mineiro receberia R$ 1 milhão por mês de um suposto "caixa dois" da estatal Furnas Centrais Elétricas. Na nota, o partido afirma que "nunca tratou de assuntos financeiros" com a estatal federal e trata a denúncia como "mentiras e calúnias".
"O PT-MG nega veemente as denúncias feitas pelo deputado Roberto Jefferson e afirma que nunca tratou de assuntos financeiros com a empresa Furnas Centrais Elétricas e com nenhuma outra empresa pública", diz a nota, que acrescenta que as contas do partido continuam abertas e à disposição da Justiça Eleitoral.
Os petistas mineiros afirmam que Jefferson tenta criar "onda de denuncismo", que teria o propósito de "desqualificar" quem o denuncia. "No nosso entendimento, o deputado adota a política de atacar para se defender, tentando desqualificar quem o investiga com o claro propósito de criar no país uma onda de denuncismo."
A nota termina com o partido afirmando que tomará "as medidas cabíveis" contra o deputado, de forma que impedir que a "história" do PT "e a de suas lideranças sejam manchadas por mentiras e calúnias".
A presidente do PT, deputada federal Maria do Carmo Lara, disse: "Não existe isso, é mais uma denúncia das pessoas de Brasília jogada para o ar, incriminando o PT de Minas, as pessoas do PT de Minas".
Jefferson disse ainda que o embaixador do Brasil na Itália, Itamar Franco (PMDB), e o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), vinham trabalhando pela manutenção do diretor de Engenharia de Furnas, Dimas Toledo. Procurados, não foram localizados pela Folha.
Aécio viajou para os Estados Unidos de férias de uma semana e, segundo sua assessoria, até as 19h não tinha conseguido contato com ele. Itamar, segundo a ex-procuradora do Estado mineiro, Carmen Lúcia, estava viajando ontem, devendo retornar hoje a Belo Horizonte.
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PT de MG nega existência de caixa dois
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A executiva do PT de Minas Gerais, em nota divulgada nesta quinta-feira, negou a acusação feita pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) segundo a qual o diretório petista mineiro receberia R$ 1 milhão por mês de um suposto "caixa dois" da estatal Furnas Centrais Elétricas. Na nota, o partido afirma que "nunca tratou de assuntos financeiros" com a estatal federal e trata a denúncia como "mentiras e calúnias".
"O PT-MG nega veemente as denúncias feitas pelo deputado Roberto Jefferson e afirma que nunca tratou de assuntos financeiros com a empresa Furnas Centrais Elétricas e com nenhuma outra empresa pública", diz a nota, que acrescenta que as contas do partido continuam abertas e à disposição da Justiça Eleitoral.
Os petistas mineiros afirmam que Jefferson tenta criar "onda de denuncismo", que teria o propósito de "desqualificar" quem o denuncia. "No nosso entendimento, o deputado adota a política de atacar para se defender, tentando desqualificar quem o investiga com o claro propósito de criar no país uma onda de denuncismo."
A nota termina com o partido afirmando que tomará "as medidas cabíveis" contra o deputado, de forma que impedir que a "história" do PT "e a de suas lideranças sejam manchadas por mentiras e calúnias".
A presidente do PT, deputada federal Maria do Carmo Lara, disse: "Não existe isso, é mais uma denúncia das pessoas de Brasília jogada para o ar, incriminando o PT de Minas, as pessoas do PT de Minas".
Jefferson disse ainda que o embaixador do Brasil na Itália, Itamar Franco (PMDB), e o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), vinham trabalhando pela manutenção do diretor de Engenharia de Furnas, Dimas Toledo. Procurados, não foram localizados pela Folha.
Aécio viajou para os Estados Unidos de férias de uma semana e, segundo sua assessoria, até as 19h não tinha conseguido contato com ele. Itamar, segundo a ex-procuradora do Estado mineiro, Carmen Lúcia, estava viajando ontem, devendo retornar hoje a Belo Horizonte.
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