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09/07/2005
-
13h15
da Folha Online
Ex-guerrilheiro, José Genoino, 58, assumiu a presidência do PT em dezembro de 2002 após ter seu nome vetado para o Ministério da Defesa pelos militares.
Foi candidato derrotado em 2002 na disputa pelo governo de São Paulo. Mesmo derrotado, Genoino chegou a ser cotado para assumir pastas como Defesa, Justiça e a Casa Civil.
Genoino substituiu José Dirceu na presidência do PT com a missão de "apaziguar" os ânimos da esquerda do partido e manter o discurso coeso dentro do PT.
Ele chegou a disputar a presidência da Câmara dos Deputados como candidato da oposição do então governo Fernando Henrique Cardoso.
Integrante da tendência interna Democracia Radical, Genoino foi um dos expoentes da chamada "direita petista", grupo que primeiro caminhou em direção a posicionamentos políticos e ideológicos próximos do centro.
Genoino foi parlamentar durante 20 anos. Virou uma espécie de interlocutor do PT com os militares.
À época de sua indicação para a Defesa, os militares afirmavam que sua indicação desagradava aos quartéis menos por ter participado da guerrilha do Araguaia (1972-1975) e mais por ser um político de expressão e pensamento próprio sobre o papel das Forças Armadas, o que poderia ofuscar os três comandantes que lhe seriam constitucionalmente subordinados.
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Abatido por suspeitas, José Genoino deixa presidência do PT
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Ex-guerrilheiro, José Genoino, 58, assumiu a presidência do PT em dezembro de 2002 após ter seu nome vetado para o Ministério da Defesa pelos militares.
Foi candidato derrotado em 2002 na disputa pelo governo de São Paulo. Mesmo derrotado, Genoino chegou a ser cotado para assumir pastas como Defesa, Justiça e a Casa Civil.
Antônio Gaudério/FI |
José Genoino deixa presidência do PT |
Ele chegou a disputar a presidência da Câmara dos Deputados como candidato da oposição do então governo Fernando Henrique Cardoso.
Integrante da tendência interna Democracia Radical, Genoino foi um dos expoentes da chamada "direita petista", grupo que primeiro caminhou em direção a posicionamentos políticos e ideológicos próximos do centro.
Genoino foi parlamentar durante 20 anos. Virou uma espécie de interlocutor do PT com os militares.
À época de sua indicação para a Defesa, os militares afirmavam que sua indicação desagradava aos quartéis menos por ter participado da guerrilha do Araguaia (1972-1975) e mais por ser um político de expressão e pensamento próprio sobre o papel das Forças Armadas, o que poderia ofuscar os três comandantes que lhe seriam constitucionalmente subordinados.
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