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05/07/2005
-
21h06
da Folha Online
A CPI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Correios pode ter encontrado um elo de ligação entre o PTB e o esquema do "mensalão". O alvo é um ex-motorista do presidente do partido José Carlos Martinez. A denúncia consta da edição desta terça-feira do jornal "O Globo".
O indício: no dia 14 de janeiro de 2004, o motorista Alexandre Chaves Rodrigues esteve na agência do banco Rural em Brasília, mesmo dia em que foi feito um saque de R$ 250 mil na conta da agência SMPB, do publicitário Marcos Valério de Souza, supostamente um dos operadores do esquema do mensalão. Nessa época, o motorista já trabalhava para o tesoureiro do PTB, Emerson Palmieri.
Um dos principais acusadores de Valério é o deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ).
O "jornal Nacional" desta terça-feira também trouxe novos números sobre a movimentação financeira das agências de publicidade de Marcos Valério. Segundo relatório obtido junto ao Coaf (Conselho de Controle de atividades Financeiras), entre julho de 2004 e junho de 2005, entre saques e depósitos houve a movimentação de R$ 5,54 milhões na conta da empresa no Bradesco.
O relatório do Coaf também registra créditos de R$ 836 milhões entre 1999 e 2005 na conta da agência DNA no Banco do Brasil, sendo que R$ 377 milhões são de "origem não-identificada". No mesmo banco, a agência SMPB teve uma movimentação financeira de R$ 419,5 milhões entre os anos citados acima.
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O indício: no dia 14 de janeiro de 2004, o motorista Alexandre Chaves Rodrigues esteve na agência do banco Rural em Brasília, mesmo dia em que foi feito um saque de R$ 250 mil na conta da agência SMPB, do publicitário Marcos Valério de Souza, supostamente um dos operadores do esquema do mensalão. Nessa época, o motorista já trabalhava para o tesoureiro do PTB, Emerson Palmieri.
Um dos principais acusadores de Valério é o deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ).
O "jornal Nacional" desta terça-feira também trouxe novos números sobre a movimentação financeira das agências de publicidade de Marcos Valério. Segundo relatório obtido junto ao Coaf (Conselho de Controle de atividades Financeiras), entre julho de 2004 e junho de 2005, entre saques e depósitos houve a movimentação de R$ 5,54 milhões na conta da empresa no Bradesco.
O relatório do Coaf também registra créditos de R$ 836 milhões entre 1999 e 2005 na conta da agência DNA no Banco do Brasil, sendo que R$ 377 milhões são de "origem não-identificada". No mesmo banco, a agência SMPB teve uma movimentação financeira de R$ 419,5 milhões entre os anos citados acima.
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