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12/07/2005
-
11h57
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ex-diretor de Administração dos Correios Antônio Osório Batista negou, em depoimento à CPI Mista que investiga o caso de corrupção na estatal, que conhecia o empresário do ramo de publicidade Marcos Valério.
A empresa SMPB, de propriedade de Valério, tem contratos firmados com os Correios prorrogados desde o governo passado. Os aditivos, de acordo com Osório, seriam legais. A SMPB, conforme depoimento de Valério à CPI, tinha contratos com a estatal desde o governo Itamar Franco (1992-1994).
A oposição contesta a legalidade dos aditivos desses acertos. A deputada Denise Frossard (PPS-RJ) afirma que as conseqüentes prorrogações são ilegais. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) admitiu a possibilidade de os aditivos estarem baseados na lei, mas criticou a renovação dos contratos com Valério. "Há excesso dos aditivos e da prorrogação dos contratos que implica no favorecimento de Marcos Valério. Isso não é ético. Afronta a dignidade", afirmou.
Valério refutou aos integrantes da CPI a possibilidade de alterações em contratos para facilitar sua empresa nos processos de licitação dos Correios. "Não houve nenhuma facilidade para a SMPB ganhar. Refuto qualquer insinuação de que houve facilidade. Foi uma licitação técnica", disse em seu depoimento, na semana passada.
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O ex-diretor de Administração dos Correios Antônio Osório Batista negou, em depoimento à CPI Mista que investiga o caso de corrupção na estatal, que conhecia o empresário do ramo de publicidade Marcos Valério.
A empresa SMPB, de propriedade de Valério, tem contratos firmados com os Correios prorrogados desde o governo passado. Os aditivos, de acordo com Osório, seriam legais. A SMPB, conforme depoimento de Valério à CPI, tinha contratos com a estatal desde o governo Itamar Franco (1992-1994).
A oposição contesta a legalidade dos aditivos desses acertos. A deputada Denise Frossard (PPS-RJ) afirma que as conseqüentes prorrogações são ilegais. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) admitiu a possibilidade de os aditivos estarem baseados na lei, mas criticou a renovação dos contratos com Valério. "Há excesso dos aditivos e da prorrogação dos contratos que implica no favorecimento de Marcos Valério. Isso não é ético. Afronta a dignidade", afirmou.
Valério refutou aos integrantes da CPI a possibilidade de alterações em contratos para facilitar sua empresa nos processos de licitação dos Correios. "Não houve nenhuma facilidade para a SMPB ganhar. Refuto qualquer insinuação de que houve facilidade. Foi uma licitação técnica", disse em seu depoimento, na semana passada.
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