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12/07/2005
-
16h35
da Folha Online
Em depoimento à CPI dos Correios, o ex-diretor de Tecnologia e Infra-Estrutura da estatal Eduardo Medeiros, afastado do cargo no mês passado, negou ter ligação com o secretário-geral licenciado do PT Silvio Pereira. Aos integrantes da comissão, ele disse que encontrou o petista duas vezes e durante todo o seu período na diretoria, falou com ele apenas uma vez pelo telefone. Medeiros admitiu, porém, que nunca procurou desfazer a impressão de que seria ligado a Pereira.
O ex-diretor disse aos parlamentares que trabalha nos Correios há 23 anos e atuou como consultor da presidência da empresa durante oito anos, período em que a estatal teve sete presidentes.
Compras
Sobre as suspeitas de irregularidades nas licitações dos Correios, Medeiros informou que a área de tecnologia não é responsável pelas grandes compras da empresa.
Segundo o ex-diretor, muitos dos contratos supostamente irregulares apontados pelo ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material Maurício Marinho, acusado de integrar um suposto esquema de cobrança de propina na estatal, pertencem a outras áreas. Seriam os casos dos contratos com a Brasil Telecom, a cargo da diretoria comercial; e com a Skymaster, da diretoria de operações.
Medeiros afirmou ainda que a empresa de computadores Novadata não foi favorecida nas licitações dos Correios, das quais teria vencido apenas 13% das vezes em que concorreu.
Com Agência Câmara
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Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
Ex-diretor dos Correios nega ligação com Silvio Pereira
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Em depoimento à CPI dos Correios, o ex-diretor de Tecnologia e Infra-Estrutura da estatal Eduardo Medeiros, afastado do cargo no mês passado, negou ter ligação com o secretário-geral licenciado do PT Silvio Pereira. Aos integrantes da comissão, ele disse que encontrou o petista duas vezes e durante todo o seu período na diretoria, falou com ele apenas uma vez pelo telefone. Medeiros admitiu, porém, que nunca procurou desfazer a impressão de que seria ligado a Pereira.
O ex-diretor disse aos parlamentares que trabalha nos Correios há 23 anos e atuou como consultor da presidência da empresa durante oito anos, período em que a estatal teve sete presidentes.
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Sobre as suspeitas de irregularidades nas licitações dos Correios, Medeiros informou que a área de tecnologia não é responsável pelas grandes compras da empresa.
Segundo o ex-diretor, muitos dos contratos supostamente irregulares apontados pelo ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material Maurício Marinho, acusado de integrar um suposto esquema de cobrança de propina na estatal, pertencem a outras áreas. Seriam os casos dos contratos com a Brasil Telecom, a cargo da diretoria comercial; e com a Skymaster, da diretoria de operações.
Medeiros afirmou ainda que a empresa de computadores Novadata não foi favorecida nas licitações dos Correios, das quais teria vencido apenas 13% das vezes em que concorreu.
Com Agência Câmara
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