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18/07/2005
-
10h24
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, assumiu neste sábado que campanhas eleitorais do partido foram financiadas com recursos de caixa dois, o que mergulhou a legenda "ainda mais profundamente na crise", comprometendo até a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo reportagem do diário britânico "Financial Times".
"O último episódio do escândalo tornará ainda mais difícil para o PT e para [o presidente] Lula repararem os danos às suas imagens públicas até as eleições de outubro de 2006", destaca o "FT".
Delúbio disse que a maior parte dos recursos do caixa dois foi obtida por meio de financiamentos contratados pelo publicitário Marcos Valério, que se aproximaram de R$ 39 milhões.
O ex-tesoureiro confirmou que os empréstimos foram obtidos primeiramente para quitar as dívidas restantes da campanha eleitoral de 2002. Em seguida, outros empréstimos foram tomados para ajudar a financiar a campanha eleitoral do PT e dos partidos da base aliada em 2004.
"A declaração de Delúbio é a primeira confissão de atividade ilegal por parte de membros do partido governista após este ter sido acusado, mais de seis semanas atrás, de ter pagado congressistas em troca de apoio parlamentar. Até o momento, não apareceram provas, mas sim grande quantidade de evidências circunstanciais", avalia o diário britânico.
A oposição diz que o financiamento ilegal de campanhas é apenas a ponta do iceberg em um esquema de corrupção bem mais amplo e que o PT desviou dinheiro de contratos do governo para financiar o partido e seus aliados, segundo o jornal britânico.
O líder do PSDB no Senado, Artur Virgilio, disse que o partido "insistirá em um processo de impeachment 'se ficar demonstrado que Lula está envolvido'. 'Insistiremos no cumprimento estrito da lei'", disse Virgilio, de acordo com o "Financial Times".
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Admissão de caixa 2 por ex-tesoureiro do PT atinge Lula, diz "FT"
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O ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, assumiu neste sábado que campanhas eleitorais do partido foram financiadas com recursos de caixa dois, o que mergulhou a legenda "ainda mais profundamente na crise", comprometendo até a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo reportagem do diário britânico "Financial Times".
"O último episódio do escândalo tornará ainda mais difícil para o PT e para [o presidente] Lula repararem os danos às suas imagens públicas até as eleições de outubro de 2006", destaca o "FT".
Delúbio disse que a maior parte dos recursos do caixa dois foi obtida por meio de financiamentos contratados pelo publicitário Marcos Valério, que se aproximaram de R$ 39 milhões.
O ex-tesoureiro confirmou que os empréstimos foram obtidos primeiramente para quitar as dívidas restantes da campanha eleitoral de 2002. Em seguida, outros empréstimos foram tomados para ajudar a financiar a campanha eleitoral do PT e dos partidos da base aliada em 2004.
"A declaração de Delúbio é a primeira confissão de atividade ilegal por parte de membros do partido governista após este ter sido acusado, mais de seis semanas atrás, de ter pagado congressistas em troca de apoio parlamentar. Até o momento, não apareceram provas, mas sim grande quantidade de evidências circunstanciais", avalia o diário britânico.
A oposição diz que o financiamento ilegal de campanhas é apenas a ponta do iceberg em um esquema de corrupção bem mais amplo e que o PT desviou dinheiro de contratos do governo para financiar o partido e seus aliados, segundo o jornal britânico.
O líder do PSDB no Senado, Artur Virgilio, disse que o partido "insistirá em um processo de impeachment 'se ficar demonstrado que Lula está envolvido'. 'Insistiremos no cumprimento estrito da lei'", disse Virgilio, de acordo com o "Financial Times".
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