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19/07/2005
-
15h44
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O ex-secretário geral do PT Sílvio Pereira afirmou nesta terça-feira que as maiores disputas por indicações de cargos entre os partidos da base aliada ao governo se centralizavam nas estatais, principalmente nos Correios, no Banco do Brasil, no Petrobras e no IRB (Instituto de Resseguros do Brasil).
Pereira está prestando depoimento desde o início da manhã de hoje na CPI dos Correios e informou que jamais fez indicações para diretorias do IRB, dos Correios ou de Furnas. O secretário reafirmou que sua principal esfera de influência estava centralizada nos governos estaduais, em especial do PT.
O ex-dirigente petista confirmou que sempre manteve negociações com os dirigentes dos principais partidos aliados e que vários destes encontros contaram com a presença do então presidente nacional do PTB Roberto Jefferson (RJ).
Gushiken
Segundo o ex-dirigente petista, o secretário de Comunicação e de Gestão Estratégica, Luiz Gushiken, criou durante a transição de governo, no final de 2002, um sistema de indicação para cargos de confiança no governo que contava com 5 mil nomes.
À CPI, Pereira informou que Gushiken repassou os dados aos ministros para que os usassem como referência nas contratações. O ex-secretário geral do PT reafirmou que sua influência na formação das equipes não era "tão grande quanto se imagina" e os ministros fizeram a maioria das indicações sem a sua interferência.
De acordo com ele, o cadastro de nomes não foi mais utilizado após os primeiros meses do governo.
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da Folha Online, em Brasília
O ex-secretário geral do PT Sílvio Pereira afirmou nesta terça-feira que as maiores disputas por indicações de cargos entre os partidos da base aliada ao governo se centralizavam nas estatais, principalmente nos Correios, no Banco do Brasil, no Petrobras e no IRB (Instituto de Resseguros do Brasil).
Pereira está prestando depoimento desde o início da manhã de hoje na CPI dos Correios e informou que jamais fez indicações para diretorias do IRB, dos Correios ou de Furnas. O secretário reafirmou que sua principal esfera de influência estava centralizada nos governos estaduais, em especial do PT.
Lula Marques/FI |
O ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira |
Gushiken
Segundo o ex-dirigente petista, o secretário de Comunicação e de Gestão Estratégica, Luiz Gushiken, criou durante a transição de governo, no final de 2002, um sistema de indicação para cargos de confiança no governo que contava com 5 mil nomes.
À CPI, Pereira informou que Gushiken repassou os dados aos ministros para que os usassem como referência nas contratações. O ex-secretário geral do PT reafirmou que sua influência na formação das equipes não era "tão grande quanto se imagina" e os ministros fizeram a maioria das indicações sem a sua interferência.
De acordo com ele, o cadastro de nomes não foi mais utilizado após os primeiros meses do governo.
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