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20/07/2005
-
13h09
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares confirmou nesta quarta-feira, durante depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, a existência de um esquema de liberação de recursos por seu intermédio, com o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza como operador.
"Eu definia quem iria receber o dinheiro. Quem definia o método de pagamento do dinheiro era o Marcos Valério. Eu não sei como era feita a entrega do dinheiro." Apesar de confirmar sua ligação financeira com Marcos Valério, Delúbio Soares afirmou que só veio a conhecer o publicitário em 2002. Os empréstimos começaram a ser tomados por Valério em 2003.
Delúbio recusou-se a informar para quem determinou a liberação das parcelas dos empréstimos, que, segundo ele, somam os R$ 39 milhões contabilizados ontem pela nova Executiva do PT.
Apesar da insistência do relator, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), Delúbio não quis dizer quais e quantas parcelas dos recursos foram destinadas a cada partido da base aliada e quais partidos receberam os recursos.
Segundo Delúbio, caberá à CPI, por meio das investigações dos documentos já enviados para a CPI, descobrir. "Os senhores vão saber com as quebras dos sigilos bancários."
Delúbio afirmou ainda que era equivocada a informação prestada pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de que a menor parcela dos empréstimos de caixa dois do PT se destinava ao PTB e era no valor de R$ 20 milhões.
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Delúbio confirma esquema de liberação de recursos com Valério como operador
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da Folha Online, em Brasília
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares confirmou nesta quarta-feira, durante depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, a existência de um esquema de liberação de recursos por seu intermédio, com o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza como operador.
"Eu definia quem iria receber o dinheiro. Quem definia o método de pagamento do dinheiro era o Marcos Valério. Eu não sei como era feita a entrega do dinheiro." Apesar de confirmar sua ligação financeira com Marcos Valério, Delúbio Soares afirmou que só veio a conhecer o publicitário em 2002. Os empréstimos começaram a ser tomados por Valério em 2003.
Alan Marques/FI |
Depoimento de Delúbio Soares à CPI |
Apesar da insistência do relator, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), Delúbio não quis dizer quais e quantas parcelas dos recursos foram destinadas a cada partido da base aliada e quais partidos receberam os recursos.
Segundo Delúbio, caberá à CPI, por meio das investigações dos documentos já enviados para a CPI, descobrir. "Os senhores vão saber com as quebras dos sigilos bancários."
Delúbio afirmou ainda que era equivocada a informação prestada pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de que a menor parcela dos empréstimos de caixa dois do PT se destinava ao PTB e era no valor de R$ 20 milhões.
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