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28/07/2005
-
08h56
GILBERTO DIMENSTEIN
Colunista da Folha Online
Está cada vez mais claro que parte da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se sustenta nos baixos níveis de escolaridade e desinformação. A última pesquisa do Datafolha, publicada nesta quinta-feira na Folha de S.Paulo, é mais uma prova, ao mostrar que, na área social, o que mais agrada aos cidadãos é o programa Fome Zero. Nem mais o governo alardeia esse plano.
E não alardeia porque se percebeu que o Fome Zero foi mais uma bandeira de marketing do que propriamente uma ação articulada, consistente, com indicadores claros. No meio do caminho, constatou-se, por números oficiais, que a desnutrição era muito menor do que se imaginava e que o número de obesos entre os mais pobres era muito, mas muito maior do que se imaginava.
Não quero dizer que a política social do PT não tenha méritos. Tem, e vários. Um deles é a unificação dos programas de renda mínima no Bolsa-Família, o aumento do ensino fundamental para nove anos, o Prouni, facilitando que mais jovens entrem e se mantenham numa faculdade privada, expansão dos programas de planejamento familiar, especialmente entre os mais jovens.
O Fome Zero tem pouco ou quase nada o que mostrar, mas, graças ao marketing, é o que mais aparece.
Comentários sobre esta coluna estão no www.dimenstein.com.br.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre pesquisas Datafolha
Gilberto Dimenstein: Mais uma prova de desinformação
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Colunista da Folha Online
Está cada vez mais claro que parte da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se sustenta nos baixos níveis de escolaridade e desinformação. A última pesquisa do Datafolha, publicada nesta quinta-feira na Folha de S.Paulo, é mais uma prova, ao mostrar que, na área social, o que mais agrada aos cidadãos é o programa Fome Zero. Nem mais o governo alardeia esse plano.
E não alardeia porque se percebeu que o Fome Zero foi mais uma bandeira de marketing do que propriamente uma ação articulada, consistente, com indicadores claros. No meio do caminho, constatou-se, por números oficiais, que a desnutrição era muito menor do que se imaginava e que o número de obesos entre os mais pobres era muito, mas muito maior do que se imaginava.
Não quero dizer que a política social do PT não tenha méritos. Tem, e vários. Um deles é a unificação dos programas de renda mínima no Bolsa-Família, o aumento do ensino fundamental para nove anos, o Prouni, facilitando que mais jovens entrem e se mantenham numa faculdade privada, expansão dos programas de planejamento familiar, especialmente entre os mais jovens.
O Fome Zero tem pouco ou quase nada o que mostrar, mas, graças ao marketing, é o que mais aparece.
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