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30/07/2005
-
16h36
da Folha Online
Confira a íntegra da nota divulgada pelo deputado José Dirceu (PT-SP) negando as acusações de que seu assessor teria feito um saque de R$ 50 mil em uma das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser um dos operadores do "mensalão".
"Brasília 30 de julho de 2005.
Nota à imprensa
Com repúdio e indignação vejo mais uma iniciativa da revista 'Veja' para enxovalhar meu nome, em uma tentativa anti-republicana de construir um clima de pré-julgamento. A edição desta semana desenrola uma série de mentiras com o objetivo nefasto de me desmoralizar perante a opinião pública no momento em que prestarei ao Conselho de Ética da Câmara esclarecimentos, como testemunha, no processo contra o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), acusado pelo PL de ter faltado com o decoro parlamentar.
A reportagem de capa ('O risco Dirceu') é totalmente improcedente. Repilo absolutamente a afirmação de que estaria mandando 'recados ameaçadores' ao governo e contesto taxativamente a suposição de que Roberto Marques, que é meu amigo e não meu assessor, tenha sido autorizado a sacar dinheiro das contas de empresas do senhor Marcos Valério.
Desde que foi instalada a CPI dos Correios, o esforço para me envolver nas ilicitudes investigadas tem sido enorme. Da obstinação em quebrar meu sigilo bancário, fiscal e telefônico à persistência em pressionar depoentes com o objetivo de me incriminar. Com tais esforços frustrados, partiram para a plantação de informações falsas que induzissem a imprensa a publicar noticias incorretas para me constranger. Na semana que passou, jornalistas receberam supostas informações vazadas de minhas contas bancárias. Em um dos casos, havia uma série de pequenos créditos lançados desde o início de 2003, somando cerca de R$ 230 mil. A suspeita dos investigadores, trazida a mim pelo jornalista, é que os depósitos teriam sido feitos por 30 empresas e entidades, entre elas o PMDB, a Unafisco Sindical, o Centro Radiológico de Brasília e a Associação Obras Sociais
Irmã Dulce.
Ao verificar os lançamentos, constatei que se tratava dos créditos referentes à minha remuneração mensal, paga pela Câmara dos Deputados. Com o esclarecimento, o jornalista desistiu da publicação.
Em outra ocasião, solicitaram explicações para quatro lançamentos de crédito totalizando cerca de R$ 300 mil em minhas contas. Em novo levantamento, verifiquei que a conta informada pelo jornalista não estava na relação de todas as contas correntes ativas e inativas que já possuí.
Novamente, com a suspeição das informações vazadas, o outro jornalista preferiu não publicar a reportagem. A revista 'Veja", no entanto, não seguiu o mesmo padrão de comportamento.
Mesmo depois de ser informada pelo deputado Carlos Abicalil (PT-MT) de que tinha recebido um documento sob suspeição da CPMI, insistiu na publicação de uma versão distorcida, alinhada com a conveniência dos que querem me transformar em réu de um Tribunal de Exceção, mesmo ao custo de uma armação sórdida.
Deputado Federal José Dirceu (PT-SP)"
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Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
Leia a íntegra da nota divulgada por José Dirceu
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Confira a íntegra da nota divulgada pelo deputado José Dirceu (PT-SP) negando as acusações de que seu assessor teria feito um saque de R$ 50 mil em uma das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser um dos operadores do "mensalão".
"Brasília 30 de julho de 2005.
Nota à imprensa
Com repúdio e indignação vejo mais uma iniciativa da revista 'Veja' para enxovalhar meu nome, em uma tentativa anti-republicana de construir um clima de pré-julgamento. A edição desta semana desenrola uma série de mentiras com o objetivo nefasto de me desmoralizar perante a opinião pública no momento em que prestarei ao Conselho de Ética da Câmara esclarecimentos, como testemunha, no processo contra o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), acusado pelo PL de ter faltado com o decoro parlamentar.
A reportagem de capa ('O risco Dirceu') é totalmente improcedente. Repilo absolutamente a afirmação de que estaria mandando 'recados ameaçadores' ao governo e contesto taxativamente a suposição de que Roberto Marques, que é meu amigo e não meu assessor, tenha sido autorizado a sacar dinheiro das contas de empresas do senhor Marcos Valério.
Desde que foi instalada a CPI dos Correios, o esforço para me envolver nas ilicitudes investigadas tem sido enorme. Da obstinação em quebrar meu sigilo bancário, fiscal e telefônico à persistência em pressionar depoentes com o objetivo de me incriminar. Com tais esforços frustrados, partiram para a plantação de informações falsas que induzissem a imprensa a publicar noticias incorretas para me constranger. Na semana que passou, jornalistas receberam supostas informações vazadas de minhas contas bancárias. Em um dos casos, havia uma série de pequenos créditos lançados desde o início de 2003, somando cerca de R$ 230 mil. A suspeita dos investigadores, trazida a mim pelo jornalista, é que os depósitos teriam sido feitos por 30 empresas e entidades, entre elas o PMDB, a Unafisco Sindical, o Centro Radiológico de Brasília e a Associação Obras Sociais
Irmã Dulce.
Ao verificar os lançamentos, constatei que se tratava dos créditos referentes à minha remuneração mensal, paga pela Câmara dos Deputados. Com o esclarecimento, o jornalista desistiu da publicação.
Em outra ocasião, solicitaram explicações para quatro lançamentos de crédito totalizando cerca de R$ 300 mil em minhas contas. Em novo levantamento, verifiquei que a conta informada pelo jornalista não estava na relação de todas as contas correntes ativas e inativas que já possuí.
Novamente, com a suspeição das informações vazadas, o outro jornalista preferiu não publicar a reportagem. A revista 'Veja", no entanto, não seguiu o mesmo padrão de comportamento.
Mesmo depois de ser informada pelo deputado Carlos Abicalil (PT-MT) de que tinha recebido um documento sob suspeição da CPMI, insistiu na publicação de uma versão distorcida, alinhada com a conveniência dos que querem me transformar em réu de um Tribunal de Exceção, mesmo ao custo de uma armação sórdida.
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