Publicidade
Publicidade
02/08/2005
-
12h29
da Folha Online
O publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser o operador do "mensalão", vai depor novamente na tarde desta terça-feira à PGR (Procuradoria Geral da República).
Segundo a assessoria da PGR, Valério pediu para ser ouvido mais uma vez pelos três procuradores indicados para ajudar nos trabalhos das CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) que investigam o caso de corrupção no governo. Ele teria novas informações e documentos para acrescentar às investigações.
No primeiro depoimento à PGR, o publicitário listou 11 pessoas que teriam sido autorizadas pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares a sacar dinheiro dos empréstimos de R$ 39 milhões que teria obtido para o partido.
Valério disse também que Delúbio afirmou que as operações eram de conhecimento do então ministro da Casa Civil, deputado José Dirceu (PT-SP), e do então secretário-geral do PT, Silvio Pereira, e que ambos poderiam garantir o pagamento dos empréstimos numa eventualidade.
Requerimento
O procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, poderá dar hoje seu parecer sobre o requerimento apresentado pela defesa do publicitário, que voltou a propor a delação premiada --mecanismo pelo qual um réu diz o que sabe em troca de um alívio na pena.
No requerimento, a defesa pede ainda o desbloqueio das contas da mulher do publicitário, Renilda Maria Santiago Fernandes de Souza, e que o pedido de prisão proposto pela CPI dos Correios não seja enviado à Justiça pelo Ministério Público.
Esta não é a primeira vez que Valério tenta fazer um acordo com o procurador. No último dia 14, ele propôs passar informações para colaborar com as investigações em troca de benefícios em uma eventual ação penal.
O procurador, no entanto, recusou a proposta. No encontro, solicitado por Valério, o procurador-geral recebeu documentos e explicações sobre as empresas dele --DNA e SMPB.
Leia mais
EUA apóiam Lula apesar do escândalo, diz "Clarín"
Cinco petistas devem renunciar em bloco
Dirceu fala hoje ao Conselho de Ética da Câmara
Especial
Leia a cobertura completa sobre Marcos Valério
Leia a cobertura completa sobre o caso do "mensalão"
Marcos Valério depõe na Procuradoria Geral da República
Publicidade
O publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser o operador do "mensalão", vai depor novamente na tarde desta terça-feira à PGR (Procuradoria Geral da República).
Segundo a assessoria da PGR, Valério pediu para ser ouvido mais uma vez pelos três procuradores indicados para ajudar nos trabalhos das CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) que investigam o caso de corrupção no governo. Ele teria novas informações e documentos para acrescentar às investigações.
No primeiro depoimento à PGR, o publicitário listou 11 pessoas que teriam sido autorizadas pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares a sacar dinheiro dos empréstimos de R$ 39 milhões que teria obtido para o partido.
Valério disse também que Delúbio afirmou que as operações eram de conhecimento do então ministro da Casa Civil, deputado José Dirceu (PT-SP), e do então secretário-geral do PT, Silvio Pereira, e que ambos poderiam garantir o pagamento dos empréstimos numa eventualidade.
Requerimento
O procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, poderá dar hoje seu parecer sobre o requerimento apresentado pela defesa do publicitário, que voltou a propor a delação premiada --mecanismo pelo qual um réu diz o que sabe em troca de um alívio na pena.
No requerimento, a defesa pede ainda o desbloqueio das contas da mulher do publicitário, Renilda Maria Santiago Fernandes de Souza, e que o pedido de prisão proposto pela CPI dos Correios não seja enviado à Justiça pelo Ministério Público.
Esta não é a primeira vez que Valério tenta fazer um acordo com o procurador. No último dia 14, ele propôs passar informações para colaborar com as investigações em troca de benefícios em uma eventual ação penal.
O procurador, no entanto, recusou a proposta. No encontro, solicitado por Valério, o procurador-geral recebeu documentos e explicações sobre as empresas dele --DNA e SMPB.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice