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04/08/2005
-
06h31
da Folha Online
A CPI da Compra de Votos ouve nesta quinta-feira, a partir das 9h, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), a primeira pessoa a ser inquirida pelos integrantes da comissão.
O deputado colocou no mapa político a figura do suposto "mensalão", o pagamento de mesada, por parte do governo, a deputados da base aliada para que estes votem de acordo com as orientações do Planalto.
Além do "mensalão", a comissão ainda investiga o suposto esquema montado em 1997, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, para a compra de votos para garantir a aprovação da emenda constitucional da reeleição.
O "mensalão" já havia sido alvo de denúncias no final de 2003 por outros políticos, mas sem a repercussão dos últimos meses.
Jefferson concedeu várias entrevistas aos meios de comunicação e depôs na CPI dos Correios e no Conselho de Ética da Câmara sobre o mesmo tema. Na terça-feira, no entanto, ele mostrou capacidade renovada de "pautar a crise", ao disparar novas acusações contra o ex-ministro José Dirceu (PT-SP), a quem já apontou como um dos "mentores" do mensalão.
Segundo Jefferson, Dirceu teria autorizado o envio de emissários a empresas de telecomunicações para angariar recursos partidários, o que o ex-ministro negou de forma peremptória.
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A CPI da Compra de Votos ouve nesta quinta-feira, a partir das 9h, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), a primeira pessoa a ser inquirida pelos integrantes da comissão.
O deputado colocou no mapa político a figura do suposto "mensalão", o pagamento de mesada, por parte do governo, a deputados da base aliada para que estes votem de acordo com as orientações do Planalto.
Além do "mensalão", a comissão ainda investiga o suposto esquema montado em 1997, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, para a compra de votos para garantir a aprovação da emenda constitucional da reeleição.
O "mensalão" já havia sido alvo de denúncias no final de 2003 por outros políticos, mas sem a repercussão dos últimos meses.
Jefferson concedeu várias entrevistas aos meios de comunicação e depôs na CPI dos Correios e no Conselho de Ética da Câmara sobre o mesmo tema. Na terça-feira, no entanto, ele mostrou capacidade renovada de "pautar a crise", ao disparar novas acusações contra o ex-ministro José Dirceu (PT-SP), a quem já apontou como um dos "mentores" do mensalão.
Segundo Jefferson, Dirceu teria autorizado o envio de emissários a empresas de telecomunicações para angariar recursos partidários, o que o ex-ministro negou de forma peremptória.
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