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04/08/2005
-
21h18
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O deputado João Magno (MG), que participou hoje da reunião da Executiva Nacional do PT, disse que os R$ 350 mil que recebeu da agência de publicidade SMPB, de Marcos Valério Fernandes de Souza, afirmou que a prática do caixa dois é praticamente "uma regra do jogo nas campanhas eleitorais do país". "Existe uma prática no Brasil, da ampla maioria dos políticos, em função da deficiência da lei que há 30 anos era para ser mudada."
Magno negou que vai renunciar ao mandato parlamentar. O deputado disse que já entregou ao partido todos os documentos referente a R$ 250 mil em doações que não foram contabilizadas e que ainda está fazendo um levantamento do restante da doação para entregar à Executiva.
Segundo Magno, R$ 250 mil foram usados para a sua campanha à Prefeitura de Ipatinga (MG), no ano passado. Os outros R$ 100 mil se referem a uma campanha anterior. "Os recursos que eu recebi, não declarados, eu estou apresentando de forma completa e integral para o partido."
Magno também afirmou que ele solicitou os recursos "através de Delúbio Soares [ex-tesoureiro do PT] e com o consentimento dele". "Pedi, como vários parlamentares do meu partido e de outras municipalidades pedem. Eu estava com dívidas e precisava fazer minha campanha para prefeito de Ipatinga, uma campanha cara."
O deputado também disse que não vê em sua prática nenhum crime porque, na sua interpretação, não roubou a população. "Eu cometi um desvio dentro da lei brasileira porque essa é a regra do jogo. Infelizmente".
A respeito das doações dos recursos, Magno disse que os doares não pediam recibos. "Se eu entregasse recibo, eles não doariam os recursos para eu pagar as dívidas da campanha nem fazer a campanha do PT."
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Caixa 2 é regra do jogo, diz deputado petista
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O deputado João Magno (MG), que participou hoje da reunião da Executiva Nacional do PT, disse que os R$ 350 mil que recebeu da agência de publicidade SMPB, de Marcos Valério Fernandes de Souza, afirmou que a prática do caixa dois é praticamente "uma regra do jogo nas campanhas eleitorais do país". "Existe uma prática no Brasil, da ampla maioria dos políticos, em função da deficiência da lei que há 30 anos era para ser mudada."
Magno negou que vai renunciar ao mandato parlamentar. O deputado disse que já entregou ao partido todos os documentos referente a R$ 250 mil em doações que não foram contabilizadas e que ainda está fazendo um levantamento do restante da doação para entregar à Executiva.
Segundo Magno, R$ 250 mil foram usados para a sua campanha à Prefeitura de Ipatinga (MG), no ano passado. Os outros R$ 100 mil se referem a uma campanha anterior. "Os recursos que eu recebi, não declarados, eu estou apresentando de forma completa e integral para o partido."
Magno também afirmou que ele solicitou os recursos "através de Delúbio Soares [ex-tesoureiro do PT] e com o consentimento dele". "Pedi, como vários parlamentares do meu partido e de outras municipalidades pedem. Eu estava com dívidas e precisava fazer minha campanha para prefeito de Ipatinga, uma campanha cara."
O deputado também disse que não vê em sua prática nenhum crime porque, na sua interpretação, não roubou a população. "Eu cometi um desvio dentro da lei brasileira porque essa é a regra do jogo. Infelizmente".
A respeito das doações dos recursos, Magno disse que os doares não pediam recibos. "Se eu entregasse recibo, eles não doariam os recursos para eu pagar as dívidas da campanha nem fazer a campanha do PT."
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