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10/08/2005
-
11h16
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Coordenação Política, Jaques Wagner, negou nesta quarta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha pedido dinheiro emprestado do PT, conforme documentação repassada pelo Banco do Brasil à CPI mista dos Correios.
De acordo com os dados em posse da CPI, Lula teria feito um empréstimo no valor de R$ 29,4 mil, recursos que saíram da conta do partido destinada a receber dinheiro público para o fundo partidário.
Ex-tesoureiro da campanha eleitoral de 1989 do presidente Lula e atual presidente do Sebrae nomeado por ele, Paulo Okamotto afirmou ontem ter providenciado o pagamento da dívida pessoal de Lula com o PT. Segundo ele, a dívida foi quitada em quatro parcelas, entre dezembro de 2003 e fevereiro de 2004.
"O presidente não tomou dinheiro emprestado do PT, não reconhece a dívida e, portanto, não mandou pagar dívida que ele não tinha. O presidente Lula, como presidente de honra do PT, foi prestar serviços institucionais em nome do PT e suas despesas têm que ser bancadas pelo partido", afirmou.
O ministro levanta a possibilidade de um funcionário da tesouraria ou da contabilidade do partido ter lançado a despesa erroneamente, de acordo com ele, como empréstimo e não como uma despesa. "Se alguém da tesouraria lançou a despesa de forma equivocada e depois a corrigiu, essa pessoa pode responder", concluiu.
Os integrantes da CPI querem explicações sobre os empréstimos. Há integrantes da comissão que aventam a possibilidade de o empréstimo ter sido feito com dinheiro público e quitado com recursos das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como o operador do "mensalão".
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Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
Leia a cobertura completa sobre o caso do "mensalão"
Ministro nega que Lula tenha pedido dinheiro emprestado do PT
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da Folha Online, em Brasília
O ministro da Coordenação Política, Jaques Wagner, negou nesta quarta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha pedido dinheiro emprestado do PT, conforme documentação repassada pelo Banco do Brasil à CPI mista dos Correios.
De acordo com os dados em posse da CPI, Lula teria feito um empréstimo no valor de R$ 29,4 mil, recursos que saíram da conta do partido destinada a receber dinheiro público para o fundo partidário.
Ex-tesoureiro da campanha eleitoral de 1989 do presidente Lula e atual presidente do Sebrae nomeado por ele, Paulo Okamotto afirmou ontem ter providenciado o pagamento da dívida pessoal de Lula com o PT. Segundo ele, a dívida foi quitada em quatro parcelas, entre dezembro de 2003 e fevereiro de 2004.
"O presidente não tomou dinheiro emprestado do PT, não reconhece a dívida e, portanto, não mandou pagar dívida que ele não tinha. O presidente Lula, como presidente de honra do PT, foi prestar serviços institucionais em nome do PT e suas despesas têm que ser bancadas pelo partido", afirmou.
O ministro levanta a possibilidade de um funcionário da tesouraria ou da contabilidade do partido ter lançado a despesa erroneamente, de acordo com ele, como empréstimo e não como uma despesa. "Se alguém da tesouraria lançou a despesa de forma equivocada e depois a corrigiu, essa pessoa pode responder", concluiu.
Os integrantes da CPI querem explicações sobre os empréstimos. Há integrantes da comissão que aventam a possibilidade de o empréstimo ter sido feito com dinheiro público e quitado com recursos das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como o operador do "mensalão".
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