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15/08/2005
-
11h14
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O senador Cristovam Buarque (DF), que na última sexta-feira anunciou que vai deixar o PT, só deve fazer amanhã o seu discurso de despedida do partido. A morte do deputado Miguel Arraes, presidente nacional do PSB, adiou os planos de Cristovam por um dia, já que ele iria fazer seu pronunciamento hoje.
Segundo a assessoria do senador, ele subirá à tribuna do Senado nesta tarde para fazer um elogio a Arraes.
A expectativa é de que Cristovam Buarque fique um tempo sem legenda, para depois se filiar ao PPS, presidido pelo deputado Roberto Freire (PE).
Cristovam, que foi governador do Distrito Federal pelo PT e Ministro da Educação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nunca teve um bom relacionamento com o ex-ministro da Casa Civil, deputado José Dirceu (PT-SP).
Seus atritos com o chamado núcleo duro do partido e a incapacidade deste de impedir Cristovam de fazer críticas ao governo levaram o presidente Lula a demiti-lo do cargo de ministro por telefone, enquanto ele estava de férias na Europa.
Apesar de fazer críticas ao governo, Cristovam não é integrante da ala esquerda do partido. Em Brasília, sofreu resistência justamente desta ala. Ex-reitor da Universidade de Brasília, Cristovam sempre teve uma postura mais independente dentro do PT.
A "gota d'água" para seu desligamento do partido foi o discurso do presidente Lula na última sexta-feira, quando pela primeira vez o presidente falou diretamente sobre a crise política.
Segundo Cristovam, o pronunciamento feito pelo presidente o deixou "frustrado, angustiado e bastante preocupado" com os rumos do país. De acordo com o senador, a fala de Lula não apresentou a "dimensão histórica" que o momento exige e não esclareceu suficientemente as denúncias de irregularidades que provocaram a atual crise política.
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Cristovam Buarque deve deixar o PT nesta terça
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O senador Cristovam Buarque (DF), que na última sexta-feira anunciou que vai deixar o PT, só deve fazer amanhã o seu discurso de despedida do partido. A morte do deputado Miguel Arraes, presidente nacional do PSB, adiou os planos de Cristovam por um dia, já que ele iria fazer seu pronunciamento hoje.
Segundo a assessoria do senador, ele subirá à tribuna do Senado nesta tarde para fazer um elogio a Arraes.
A expectativa é de que Cristovam Buarque fique um tempo sem legenda, para depois se filiar ao PPS, presidido pelo deputado Roberto Freire (PE).
Cristovam, que foi governador do Distrito Federal pelo PT e Ministro da Educação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nunca teve um bom relacionamento com o ex-ministro da Casa Civil, deputado José Dirceu (PT-SP).
Seus atritos com o chamado núcleo duro do partido e a incapacidade deste de impedir Cristovam de fazer críticas ao governo levaram o presidente Lula a demiti-lo do cargo de ministro por telefone, enquanto ele estava de férias na Europa.
Apesar de fazer críticas ao governo, Cristovam não é integrante da ala esquerda do partido. Em Brasília, sofreu resistência justamente desta ala. Ex-reitor da Universidade de Brasília, Cristovam sempre teve uma postura mais independente dentro do PT.
A "gota d'água" para seu desligamento do partido foi o discurso do presidente Lula na última sexta-feira, quando pela primeira vez o presidente falou diretamente sobre a crise política.
Segundo Cristovam, o pronunciamento feito pelo presidente o deixou "frustrado, angustiado e bastante preocupado" com os rumos do país. De acordo com o senador, a fala de Lula não apresentou a "dimensão histórica" que o momento exige e não esclareceu suficientemente as denúncias de irregularidades que provocaram a atual crise política.
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