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17/08/2005
-
20h01
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), articula com o presidente do PT, Tarso Genro, a formação de uma nova chapa para disputar a presidência da legenda.
A negociação abrange a possibilidade do afastamento dos petistas supostamente envolvidos em todo o esquema de financiamento ilegal de campanha, corrupção e desvio de recursos que levaram o partido à maior crise em 25 anos de existência. O afastamento envolve especialmente o deputado José Dirceu (PT-SP), considerado a eminência parda na legenda.
"A idéia é formarmos uma chapa para a reconstrução do partido com a sinalização cara de que não reproduza essas práticas", afirmou Mercadante. O senador disse esperar uma resistência "legítima" no partido, mas declarou que a chapa estará aberta para os petistas que concordarem com esse objetivo. "Para bom entendedor, meia palavra basta", disse.
Inicialmente, é necessário reabrir o prazo para inscrições das chapas que concorrerão no Processo de Eleições Diretas do partido, marcado para 18 de setembro. Um dos integrantes da nova cúpula petista disse considerar regimentalmente improvável reabrir o prazo. Mais fácil, na opinião desse petista, seria excluir Dirceu da chapa do Campo Majoritário.
Dirceu reponde a processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por quebra de decoro. Na Casa, sua cassação é dada como certa. Dessa forma, ele perderia fatalmente o registro partidário e não teria mais espaço na cúpula do PT.
Caso o desfecho seja esse, os integrantes da legenda evitariam uma possível exclusão do deputado da chapa, que poderia ser traduzida como uma condenação antecipada de Dirceu e de seu grupo por causa das acusações de envolvimento com o "mensalão".
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Mercadante articula com Genro nova chapa para eleições do PT
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O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), articula com o presidente do PT, Tarso Genro, a formação de uma nova chapa para disputar a presidência da legenda.
A negociação abrange a possibilidade do afastamento dos petistas supostamente envolvidos em todo o esquema de financiamento ilegal de campanha, corrupção e desvio de recursos que levaram o partido à maior crise em 25 anos de existência. O afastamento envolve especialmente o deputado José Dirceu (PT-SP), considerado a eminência parda na legenda.
"A idéia é formarmos uma chapa para a reconstrução do partido com a sinalização cara de que não reproduza essas práticas", afirmou Mercadante. O senador disse esperar uma resistência "legítima" no partido, mas declarou que a chapa estará aberta para os petistas que concordarem com esse objetivo. "Para bom entendedor, meia palavra basta", disse.
Inicialmente, é necessário reabrir o prazo para inscrições das chapas que concorrerão no Processo de Eleições Diretas do partido, marcado para 18 de setembro. Um dos integrantes da nova cúpula petista disse considerar regimentalmente improvável reabrir o prazo. Mais fácil, na opinião desse petista, seria excluir Dirceu da chapa do Campo Majoritário.
Dirceu reponde a processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por quebra de decoro. Na Casa, sua cassação é dada como certa. Dessa forma, ele perderia fatalmente o registro partidário e não teria mais espaço na cúpula do PT.
Caso o desfecho seja esse, os integrantes da legenda evitariam uma possível exclusão do deputado da chapa, que poderia ser traduzida como uma condenação antecipada de Dirceu e de seu grupo por causa das acusações de envolvimento com o "mensalão".
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