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24/08/2005 - 12h50

CPI dos Correios aprova quebra de sigilo bancário de fundos de pensão

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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

Os integrantes da CPI dos Correios aprovaram nesta quarta-feira as quebras de sigilo bancário de três fundos de pensão --Petros, Geap e Funcef-- que investiram recursos no BMG e Banco Rural. Amanhã, os integrantes da CPI concluem a votação das quebras de mais outros oito fundos, incluindo o sigilo da Previ, do Banco do Brasil.

Os membros da comissão aprovaram também a transferência das informações dos computadores do doleiro Toninho da Barcelona que estão em poder da polícia em SP, a convocação do presidente do BMG, Ricardo Annes Guimarães, e do ex-presidente do INSS Carlos Bezerra.

Depois da sessão de ontem, que foi marcada por disputas políticas, os integrantes da comissão também decidiram adiar para amanhã a votação de temas polêmicos, como a convocação do doleiro Antonio Oliveira Claramunt, o Toninho Barcelona, do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, e do lobista Nilton Antônio Monteiro, que teria operado em Minas Gerais na gestão de Eduardo Azeredo, hoje senador e presidente do PSDB.

A oposição quer convocar Okamotto para ter explicações do pagamento do empréstimo cedido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva com recursos que compunham o fundo partidário do PT. A decisão sobre convocação de ambos foi barrada pelos governistas.

Os governistas, em resposta, querem convocar Nilton Monteiro. Ele teria informações de operações irregulares supostamente feitas para a campanha de Azeredo ao governo de Minas. Contra o lobista há acusações de estelionato, roubo de documentos e corrupção ativa. A convocação seria votada hoje, mas os tucanos impediram a votação.

Agenda

Ficou para amanhã também a decisão da agenda de depoimentos para as próximas semanas. A proposta da oposição é marcar a audiência de dirigentes da corretora Bônus Bonval e da Garanhuns. Ambas operariam com recursos do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.

Na semana seguinte, pela proposta da oposição, deporia Toninho da Barcelona, sendo seguido do chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência, Luiz Gushiken, e do empresário Daniel Dantas. Os membros da CPI querem saber de Gushiken detalhes dos contratos de publicidade do governo com estatais. Dantas, por sua vez, é visto como uma dos principais financiadores das contas de Valério.

Completaria a agenda o depoimento do deputado José Dirceu que, quando chefiou a Casa Civil, coordenava a distribuição de cargos de empresas estatais entre os partidos da base aliada.

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