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25/08/2005
-
15h36
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou hoje a antecipação do debate eleitoral diante da crise política, e disse que ainda não sabe se será ou não candidato à reeleição.
"Minha prioridade nunca foi a reeleição, mas a governança desse país. Eu tenho um mandato de quatro anos. Tenho consciência da expectativa que nós geramos na sociedade a das políticas que estamos fazendo", disse Lula durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
A declaração do presidente foi uma resposta às pressões de alguns setores que defendem a tese de que a principal fórmula para reduzir a crise política seria uma declaração do presidente de que ele abriria mão da reeleição.
"Não me incomodo [com as pressões]. Não decidi se sou candidato ou não, e não vou decidir porque acho que não é o momento. Não é a eleição que faz a minha cabeça, é chegar no dia 31 de dezembro de 2006 e fazer uma aferição do que aconteceu na política de infra-estrutura, econômica, social e distribuição de renda", afirmou.
O presidente considerou lamentável que o debate das eleições tenha sido antecipado, mas reconheceu que quem está na oposição normalmente tem muita pressa para que a eleição venha logo, mas quem está na situação já não tem a mesma pressa.
"O que eu não posso aceitar que a pretexto das eleições de 2006, pessoas ajam de forma irresponsáveis colocando em risco a oportunidade que esse país tem de consagrar algumas políticas tanto na macroeconomia quanto na política social o direito desse país se tornar um país sólido", alertou.
Agenda
Ao comentar o conteúdo da Agenda Nacional de Desenvolvimento, o presidente destacou que o governo não está buscando "mágica", mas que as propostas estariam sendo pactuadas com os diversos setores da sociedade.
A agenda elaborada pelo CDES, aponta os seis principais desafios do país: a desigualdade social com a concentração de renda e redução da mobilidade social; a dinâmica da economia insuficiente para promover o mercado interno potencial e suportar a concorrência internacional; a infra-estrutura degradada e não competitiva; a falta de segurança pública e a dificuldade do Estado para gerir contenciosos e desequilíbrios regionais profundos.
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou hoje a antecipação do debate eleitoral diante da crise política, e disse que ainda não sabe se será ou não candidato à reeleição.
"Minha prioridade nunca foi a reeleição, mas a governança desse país. Eu tenho um mandato de quatro anos. Tenho consciência da expectativa que nós geramos na sociedade a das políticas que estamos fazendo", disse Lula durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
Alan Marques/ FI |
O presidente Lula, em discurso durante reunião com Conselho |
"Não me incomodo [com as pressões]. Não decidi se sou candidato ou não, e não vou decidir porque acho que não é o momento. Não é a eleição que faz a minha cabeça, é chegar no dia 31 de dezembro de 2006 e fazer uma aferição do que aconteceu na política de infra-estrutura, econômica, social e distribuição de renda", afirmou.
O presidente considerou lamentável que o debate das eleições tenha sido antecipado, mas reconheceu que quem está na oposição normalmente tem muita pressa para que a eleição venha logo, mas quem está na situação já não tem a mesma pressa.
"O que eu não posso aceitar que a pretexto das eleições de 2006, pessoas ajam de forma irresponsáveis colocando em risco a oportunidade que esse país tem de consagrar algumas políticas tanto na macroeconomia quanto na política social o direito desse país se tornar um país sólido", alertou.
Agenda
Ao comentar o conteúdo da Agenda Nacional de Desenvolvimento, o presidente destacou que o governo não está buscando "mágica", mas que as propostas estariam sendo pactuadas com os diversos setores da sociedade.
A agenda elaborada pelo CDES, aponta os seis principais desafios do país: a desigualdade social com a concentração de renda e redução da mobilidade social; a dinâmica da economia insuficiente para promover o mercado interno potencial e suportar a concorrência internacional; a infra-estrutura degradada e não competitiva; a falta de segurança pública e a dificuldade do Estado para gerir contenciosos e desequilíbrios regionais profundos.
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