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25/08/2005
-
12h26
CLARICE SPITZ
Enviada da Folha Online a Campos do Jordão (SP)
Para o economista americano Paul Krugman, professor da Universidade Princeton e colunista do 'New York Times', a situação política hoje não lembra em nada a crise que levou ao impeachment de Fernando Collor de Mello em 1992 e não traz riscos para a economia, como a possível fuga de capitais estrangeiros.
"Minha primeira visita foi no pior da época de Collor e me parece que agora está tudo estabilizado", afirmou.
Krugman disse que o maior efeito da atual crise política enfrentada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva é dificultar a capacidade do governo de implementar reformas.
"Não estou certo que haja risco político no momento. Pode haver preocupação com risco políticos com as reformas, mas não vejo isso de forma clara", afirmou.
De acordo com ele, hoje a economia brasileira tem "consideráveis notícias boas". Krugman citou como exemplo as políticas fiscal e monetária. "Os mercados financeiros oscilam de forma diferente do que no passado", afirmou.
De acordo com ele, a maior preocupação com o país hoje é "com a perda de fé em termos de estratégia de desenvolvimento". "Fico esperando o decolar do Brasil e parece que é sempre coisa para o futuro", afirmou.
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Para Krugman, crise política atual é diferente da era Collor e não afeta economia
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Enviada da Folha Online a Campos do Jordão (SP)
Para o economista americano Paul Krugman, professor da Universidade Princeton e colunista do 'New York Times', a situação política hoje não lembra em nada a crise que levou ao impeachment de Fernando Collor de Mello em 1992 e não traz riscos para a economia, como a possível fuga de capitais estrangeiros.
"Minha primeira visita foi no pior da época de Collor e me parece que agora está tudo estabilizado", afirmou.
Krugman disse que o maior efeito da atual crise política enfrentada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva é dificultar a capacidade do governo de implementar reformas.
"Não estou certo que haja risco político no momento. Pode haver preocupação com risco políticos com as reformas, mas não vejo isso de forma clara", afirmou.
De acordo com ele, hoje a economia brasileira tem "consideráveis notícias boas". Krugman citou como exemplo as políticas fiscal e monetária. "Os mercados financeiros oscilam de forma diferente do que no passado", afirmou.
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