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30/08/2005
-
16h43
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O advogado Enrico Gianelli afirmou nesta terça-feira em depoimento na CPI dos Bingos que sofreu ameaças para não prestar depoimento. Gianelli disse que chegou a recorrer à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para tentar solucionar os problemas das ameaças.
Gianelli só compareceu à CPI na quarta convocação e após mentir e cair em várias contradições, aceitou depor reservadamente. Nesse depoimento reservado, ele deve revelar à CPI quem o ameaçou. O relator da comissão, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), classificou como "completamente nulo" as declarações dadas por Gianelli em sessão pública.
O advogado prestou serviços à Gtech --empresa especializada em informatização de loterias-- e é acusado de ser o principal intermediário no contato do também advogado Rogério Tadeu Buratti com a Caixa Econômica Federal (CEF) para a renovação de um contrato de R$ 260 milhões.
Durante o depoimento, ele também negou ter recebido propina ou vantagem de Buratti na renovação do contrato. Os dirigentes da CPI lembraram que, em depoimento à comissão, o ex-presidente da Gtech Antonio Carlos Lino da Rocha e o diretor de marketing da empresa, Marcelo Rovai, garantiram que Buratti, a mando do ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz teria exigido propina à Gtech no valor de R$ 6 milhões para que o contrato fosse renovado.
Questionamentos
Os senadores fizeram vários questionamentos à Gianelli, até sobre seu estado de saúde e sobre os nomes de seus médicos, para checar por que ele não havia comparecido anteriormente. Até para responder a tais perguntas o advogado demonstrou dificuldade.
O relator da comissão ainda disse não saber os motivos que levaram a CPI a aprovar a convocação do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. A convocação foi aprovada na manhã de hoje. "Eu fui pego de surpresa, não havia analisado o requerimento".
O autor do pedido é o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Garibaldi disse que vai procurar ACM para saber dele os motivos da convocação.
Com Agência Senado
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da Folha Online, em Brasília
O advogado Enrico Gianelli afirmou nesta terça-feira em depoimento na CPI dos Bingos que sofreu ameaças para não prestar depoimento. Gianelli disse que chegou a recorrer à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para tentar solucionar os problemas das ameaças.
Gianelli só compareceu à CPI na quarta convocação e após mentir e cair em várias contradições, aceitou depor reservadamente. Nesse depoimento reservado, ele deve revelar à CPI quem o ameaçou. O relator da comissão, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), classificou como "completamente nulo" as declarações dadas por Gianelli em sessão pública.
O advogado prestou serviços à Gtech --empresa especializada em informatização de loterias-- e é acusado de ser o principal intermediário no contato do também advogado Rogério Tadeu Buratti com a Caixa Econômica Federal (CEF) para a renovação de um contrato de R$ 260 milhões.
Durante o depoimento, ele também negou ter recebido propina ou vantagem de Buratti na renovação do contrato. Os dirigentes da CPI lembraram que, em depoimento à comissão, o ex-presidente da Gtech Antonio Carlos Lino da Rocha e o diretor de marketing da empresa, Marcelo Rovai, garantiram que Buratti, a mando do ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz teria exigido propina à Gtech no valor de R$ 6 milhões para que o contrato fosse renovado.
Questionamentos
Os senadores fizeram vários questionamentos à Gianelli, até sobre seu estado de saúde e sobre os nomes de seus médicos, para checar por que ele não havia comparecido anteriormente. Até para responder a tais perguntas o advogado demonstrou dificuldade.
O relator da comissão ainda disse não saber os motivos que levaram a CPI a aprovar a convocação do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. A convocação foi aprovada na manhã de hoje. "Eu fui pego de surpresa, não havia analisado o requerimento".
O autor do pedido é o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Garibaldi disse que vai procurar ACM para saber dele os motivos da convocação.
Com Agência Senado
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