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13/09/2005
-
16h16
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O ex-ministro de Ciência e Tecnologia Eduardo Campos negou ter conhecimento da existência do suposto "mensalão" até que o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) fizesse as denúncias. Campos foi a segunda testemunha do deputado José Dirceu (PT-SP) a ser ouvida no Conselho de Ética.
Indagado pelo relator do processo, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), sobre a possibilidade de Dirceu ter condenado o esquema de "caixa 2" do PT ainda na Casa Civil, Campos avaliou como "muito difícil".
"As atribuições da Casa Civil são quase incompatíveis com a organização de um grande partido", disse. Com respostas curtas, quase lacônicas, Campos disse que nunca ouviu falar de Marcos Valério Fernandes de Souza e afirmou não ter evidência de que Dirceu estivesse no comando do PT enquanto ocupou a Casa Civil.
"Enquanto fui líder [do PSB na Câmara], participei de muitas reuniões na Casa Civil. Sempre foram negociações abertas, transparentes", disse ele.
Campos afirmou ainda que nunca encontrou com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares ou com o ex-secretário-geral do partido Silvio Pereira enquanto freqüentou a Casa Civil, seja como líder de partido ou como ministro.
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Eduardo Campos acha muito difícil Dirceu ter coordenado caixa 2 do PT
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O ex-ministro de Ciência e Tecnologia Eduardo Campos negou ter conhecimento da existência do suposto "mensalão" até que o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) fizesse as denúncias. Campos foi a segunda testemunha do deputado José Dirceu (PT-SP) a ser ouvida no Conselho de Ética.
Indagado pelo relator do processo, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), sobre a possibilidade de Dirceu ter condenado o esquema de "caixa 2" do PT ainda na Casa Civil, Campos avaliou como "muito difícil".
"As atribuições da Casa Civil são quase incompatíveis com a organização de um grande partido", disse. Com respostas curtas, quase lacônicas, Campos disse que nunca ouviu falar de Marcos Valério Fernandes de Souza e afirmou não ter evidência de que Dirceu estivesse no comando do PT enquanto ocupou a Casa Civil.
"Enquanto fui líder [do PSB na Câmara], participei de muitas reuniões na Casa Civil. Sempre foram negociações abertas, transparentes", disse ele.
Campos afirmou ainda que nunca encontrou com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares ou com o ex-secretário-geral do partido Silvio Pereira enquanto freqüentou a Casa Civil, seja como líder de partido ou como ministro.
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