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15/09/2005
-
16h59
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), quer que o presidente da Câmara do Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE) peça afastamento do cargo. "É totalmente insustentável. É importante que ele não espere mais para se afastar do cargo", disse.
O deputado é acusado de receber um "mensalinho". Ontem, o empresário Sebastião Buani, que acusou o presidente da Câmara de cobrar propina para garantir a prorrogação do contrato de concessão do restaurante Fiorella, apresentou um cheque de R$ 7,5 mil como prova. O documento é datado do dia 31 de julho de 2002 e tem o endosso da secretária de Severino, Gabriela Kenia S. S. Martins, no verso.
Para o governador, essa denúncia precisa ser investigada e Severino está sem condições de presidir a Casa.
Sobre a disputa eleitoral do ano que vem, Rigotto não descartou que tem o interesse em disputar a Presidência da República pelo partido. "Eu vou ajudar e o meu nome está colocado como alternativa", disse.
No entanto, a disputa dentre do PMDB é grande. Mesmo a parcela que defende uma candidatura única do partido é dividida em várias tendências, como os que preferem o nome de Anthony Garotinho.
Guerra fiscal
Germano quer também uma solução para a guerra fiscal que existe hoje entre os Estados. Para isso, seria necessário a harmonização das alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), mas essa discussão está paralisada junto coma votação da segunda etapa da reforma tributária.
Para o governador, não só a crise política impede um avanço nessa área, mas também a indefinição do governo federal, que precisa, segundo ele, definir o seguro-receita --fundo para evitar perdas financeiras aos Estados--, o FDR (Fundo de Desenvolvimento Regional) e regulamentar a Lei Kandir, que isenta os produtos básicos e semi-elaborados do ICMS e prevê uma compensação aos Estados. "Sem isso, dificilmente a reforma tributária vai adiante".
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O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), quer que o presidente da Câmara do Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE) peça afastamento do cargo. "É totalmente insustentável. É importante que ele não espere mais para se afastar do cargo", disse.
O deputado é acusado de receber um "mensalinho". Ontem, o empresário Sebastião Buani, que acusou o presidente da Câmara de cobrar propina para garantir a prorrogação do contrato de concessão do restaurante Fiorella, apresentou um cheque de R$ 7,5 mil como prova. O documento é datado do dia 31 de julho de 2002 e tem o endosso da secretária de Severino, Gabriela Kenia S. S. Martins, no verso.
Para o governador, essa denúncia precisa ser investigada e Severino está sem condições de presidir a Casa.
Sobre a disputa eleitoral do ano que vem, Rigotto não descartou que tem o interesse em disputar a Presidência da República pelo partido. "Eu vou ajudar e o meu nome está colocado como alternativa", disse.
No entanto, a disputa dentre do PMDB é grande. Mesmo a parcela que defende uma candidatura única do partido é dividida em várias tendências, como os que preferem o nome de Anthony Garotinho.
Guerra fiscal
Germano quer também uma solução para a guerra fiscal que existe hoje entre os Estados. Para isso, seria necessário a harmonização das alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), mas essa discussão está paralisada junto coma votação da segunda etapa da reforma tributária.
Para o governador, não só a crise política impede um avanço nessa área, mas também a indefinição do governo federal, que precisa, segundo ele, definir o seguro-receita --fundo para evitar perdas financeiras aos Estados--, o FDR (Fundo de Desenvolvimento Regional) e regulamentar a Lei Kandir, que isenta os produtos básicos e semi-elaborados do ICMS e prevê uma compensação aos Estados. "Sem isso, dificilmente a reforma tributária vai adiante".
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