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22/04/2010 - 09h49

Eleição indireta agravou crise no DF, diz procurador-geral

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da Sucursal de Brasília

Depois de participar de uma sessão solene no Supremo em homenagem a Brasília, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou ontem que a eleição indireta realizada pela Câmara Distrital que escolheu Rogério Rosso como governador apenas "agravou" a crise política local e reforça a necessidade de uma intervenção federal.

"Ele teve 13 votos, sendo que 8 foram das pessoas mais escandalosamente envolvidas com esse esquema criminoso. Independentemente de quem tenha sido eleito, não faço qualquer juízo da pessoa dele, parece-me evidente que não haverá condições de proceder a um saneamento da máquina administrativa do DF", disse.

Já o vice-presidente da República, José Alencar, que também participou da sessão, foi contra a intervenção. "O ideal é que as coisas se normalizassem. Estamos já muito próximos das eleições e, a partir daí, esperamos que as coisas mudem", disse.

Invasão

Cerca de sessenta manifestantes invadiram ontem (21), aniversário de Brasília, a nova sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal para protestar contra o novo governador Rogério Rosso (PMDB).

Segundo o movimento "Fora Arruda e toda máfia", Rosso não tem legitimidade para governar Brasília. Ele foi eleito no último sábado por 13 deputados distritais, sendo que oito são suspeitos de terem participado do mensalão do DEM.

"Ocupamos a Câmara para protestar contra a eleição de Rogério Rosso, que foi eleito por deputados mensaleiros. Só saímos daqui quando ele sair do governo", disse o estudante de Química da Universidade de Brasília, João Pedro Machado. Assim como o grupo, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, considerou a eleição ilegítima e defende a intervenção federal como única solução.

 

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