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19/09/2005
-
12h21
TATHIANA BARBAR
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) afirmou hoje, durante sabatina da Folha, que as próximas eleições serão muito mais "realistas", sem a presença de "grandes líderes". "A tendência, agora, é de pragmatismo", disse ele. "Não há mais salvadores. Há processos de recuperação, mas sem características messiânicas", afirma.
Gabeira afirmou que a crise atual fez a esquerda brasileira rever conceitos, como a de que um operário teria um papel revolucionário nos processos de transformação da sociedade brasileira.
Ele também descrê da capacidade dos partidos brasileiros, onde afirma que "a inteligência é rarefeita", de enfrentar a crise e apresentar novas propostas, crítica que estende ao seu próprio partido.
"Eu sou muito crítico com relação ao meu partido. Acho que eles não têm massa crítica para avaliar essa crise, de refazer sua tese a cada situação nova", diz.
A sabatina
Esta é a sétima da série de dez sabatinas que serão feitas ao longo do ano com personalidades de destaque no noticiário nacional.
O evento foi aberto à participação dos assinantes e acontece no Teatro Folha (shopping Pátio Higienópolis, av. Higienópolis, 618, piso 2), sempre a partir das 11h.
O primeiro a ser sabatinado foi o médico Drauzio Varella. Depois vieram o ministro da Cultura, Gilberto Gil, o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), o físico Marcelo Gleiser, o escritor Salman Rushdie, e o presidente nacional do PT, Tarso Genro.
Trajetória
Fernando Paulo Nagle Gabeira, 64, é um dos principais defensores da saída de Severino Cavalvanti (PP-PE) da presidência da Câmara. Em outubro de 2003, deixou o PT por discordar da política ambiental do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Colunista da Folha e autor de "O que é Isso, Companheiro?", entre outros livros, integrou a luta armada contra o regime militar, no final dos anos 1960.
Leia mais
Gabeira diz que presença de Severino na Câmara é uma humilhação nacional
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Fernando Gabeira
Veja como foram as sabatinas anteriores
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Veja vídeo da sabatina (somente para assinantes do UOL)
Para Gabeira, próximas eleições serão mais "realistas"
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EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) afirmou hoje, durante sabatina da Folha, que as próximas eleições serão muito mais "realistas", sem a presença de "grandes líderes". "A tendência, agora, é de pragmatismo", disse ele. "Não há mais salvadores. Há processos de recuperação, mas sem características messiânicas", afirma.
Gabeira afirmou que a crise atual fez a esquerda brasileira rever conceitos, como a de que um operário teria um papel revolucionário nos processos de transformação da sociedade brasileira.
Ele também descrê da capacidade dos partidos brasileiros, onde afirma que "a inteligência é rarefeita", de enfrentar a crise e apresentar novas propostas, crítica que estende ao seu próprio partido.
"Eu sou muito crítico com relação ao meu partido. Acho que eles não têm massa crítica para avaliar essa crise, de refazer sua tese a cada situação nova", diz.
A sabatina
Esta é a sétima da série de dez sabatinas que serão feitas ao longo do ano com personalidades de destaque no noticiário nacional.
O evento foi aberto à participação dos assinantes e acontece no Teatro Folha (shopping Pátio Higienópolis, av. Higienópolis, 618, piso 2), sempre a partir das 11h.
O primeiro a ser sabatinado foi o médico Drauzio Varella. Depois vieram o ministro da Cultura, Gilberto Gil, o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), o físico Marcelo Gleiser, o escritor Salman Rushdie, e o presidente nacional do PT, Tarso Genro.
Trajetória
Fernando Paulo Nagle Gabeira, 64, é um dos principais defensores da saída de Severino Cavalvanti (PP-PE) da presidência da Câmara. Em outubro de 2003, deixou o PT por discordar da política ambiental do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Colunista da Folha e autor de "O que é Isso, Companheiro?", entre outros livros, integrou a luta armada contra o regime militar, no final dos anos 1960.
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