Publicidade
Publicidade
20/09/2005
-
20h02
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, afirmou nesta terça-feira que recebeu um documento de um órgão público que comprovaria que o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), recebeu "mensalinho" por mais de um ano.
O documento apontaria uma transferência bancária feita pelo empresário Sebastião Buani para Severino. O procurador não deu detalhes sobre a data da transferência tampouco sobre o valor da transação.
Souza reafirmou que existem provas suficientes da prática de crime por parte de Severino. "Os elementos são bastante consistentes quanto à participação dele [Severino Cavalcanti]", afirmou. O procurador afirmou ainda que surgiram novas informações que comprovariam a versão de Buani sobre a cobrança de propina. "Há elementos [novos] que corroboram a versão do empresário no sentido de que os valores eram destinados ao deputado", acrescentou.
Buani afirmou que pagou propina a Severino, à época em que ele era primeiro-secretário da Câmara, para garantir a prorrogação da concessão de funcionamento do restaurante Fiorella. Como prova, ele apresentou um contrato irregular e um cheque de R$ 7.500 entregue para Gabriela Kenia Martins, secretária de Severino.
Na avaliação do procurador, o cheque já mostra a prática de crime. Mesmo assim, ele decidiu pedir novas diligências em vez de denunciá-lo logo ao STF (Supremo Tribunal Federal) pela prática de crime. "Tenho elementos que vão além disso [do cheque]", declarou, sem dizer quais seriam os elementos.
Inicialmente, Buani disse que teria pagado a propina apenas em 2003. O cheque, no entanto, é datado 2002. O documento ampliaria o prazo da prática do crime. O documento será encaminhado amanhã ao Supremo.
Leia mais
Laudo indica que assinatura de contrato irregular pode ser de Severino
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Severino Cavalcanti
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Procurador diz que Severino cometeu crime e afirma ter novas provas de "mensalinho"
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, afirmou nesta terça-feira que recebeu um documento de um órgão público que comprovaria que o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), recebeu "mensalinho" por mais de um ano.
O documento apontaria uma transferência bancária feita pelo empresário Sebastião Buani para Severino. O procurador não deu detalhes sobre a data da transferência tampouco sobre o valor da transação.
Souza reafirmou que existem provas suficientes da prática de crime por parte de Severino. "Os elementos são bastante consistentes quanto à participação dele [Severino Cavalcanti]", afirmou. O procurador afirmou ainda que surgiram novas informações que comprovariam a versão de Buani sobre a cobrança de propina. "Há elementos [novos] que corroboram a versão do empresário no sentido de que os valores eram destinados ao deputado", acrescentou.
Buani afirmou que pagou propina a Severino, à época em que ele era primeiro-secretário da Câmara, para garantir a prorrogação da concessão de funcionamento do restaurante Fiorella. Como prova, ele apresentou um contrato irregular e um cheque de R$ 7.500 entregue para Gabriela Kenia Martins, secretária de Severino.
Na avaliação do procurador, o cheque já mostra a prática de crime. Mesmo assim, ele decidiu pedir novas diligências em vez de denunciá-lo logo ao STF (Supremo Tribunal Federal) pela prática de crime. "Tenho elementos que vão além disso [do cheque]", declarou, sem dizer quais seriam os elementos.
Inicialmente, Buani disse que teria pagado a propina apenas em 2003. O cheque, no entanto, é datado 2002. O documento ampliaria o prazo da prática do crime. O documento será encaminhado amanhã ao Supremo.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice